
Mulheres marcham em Brasília ‘pela vida, contra o racismo e o machismo’
Grupo se reuniu no Museu da República e caminha pela Esplanada dos Ministérios, em direção ao Congresso Nacional.
Mulheres se reuniram, no fim da tarde desta terça-feira (8), no Museu Nacional da República, no centro de Brasília, para uma marcha motivada pelo Dia Internacional da Mulher. O lema do protesto é “Pela Vida das Mulheres, contra o racismo e o machismo. Lutamos por comida, emprego, saúde, educação”.
O grupo se posicionou também contra os governos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). A caminhada, pela Esplanada dos Ministérios, seguiu até o Congresso Nacional e terminou por volta das 20h.

Manifestantes carregam faixa de protesto contra os governos federal e do DF, durante marcha das Mulheres, em Brasília — Foto: Iana Caramori/g1
Com representantes de movimentos femininos, estudantes, representantes de religiões de matriz africana, além da presença de alguns homens, antes de iniciar o trajeto, o grupo organizou uma roda de música (veja vídeo abaixo)
A caminhada começou pouco antes das 19h. A Polícia Militar do DF acompanhou e não houve registros de incidentes.
https://imasdk.googleapis.com/js/core/bridge3.503.0_pt_br.html#goog_1360270701
–:–/–:–
Marcha das mulheres na Esplanada dos Ministérios, no DF
Os manifestantes, em um primeiro momento, ocuparam quatro faixas do Eixo Monumental. Depois, duas pistas foram liberadas para o trânsito.
Olenise Santos, de 57 anos, conta que acompanha o movimento feminista há, pelo menos, 35 anos. Engenheira civil, ela diz que sente todos os dias, no trabalho, o peso de ser mulher em um espaço predominantemente masculino. Para ela, manifestações como a desta terça-feira são essenciais.
“É um momento de estarmos com outras mulheres para dizermos não à violência contra nós. Nosso corpo é nosso”, diz a engenheira.

Mulheres se reúnem em frente ao Museu da República, em Brasília, antes de sair em caminhada até o Congresso Nacional — Foto: Iana Caramori/g1
Beatriz Guedes, de 21 anos, destaca o peso da marcha para a luta das mulheres em busca de seus direitos. “É um movimento de representação das mulheres”, diz a estudante.
Para ela, durante a pandemia de Covid-19, o governo federal aprovou projetos e trabalhou com políticas públicas contrárias aos direitos femininos. “Acho que a gente avançou em muitas coisas, como no direito ao voto e o acesso a espaços onde só tinham presenças masculinas. Mas também percebo que há atrasos”.

Policiais militares acompanham Marcha das Mulheres, em Brasília — Foto: Iana Caramori/g1
Gabriela Garcia, que participa da organização da marcha em Brasília diz que a violência contra a mulher tem crescido e que atos como os desta terça-feira são fundamentais para chamar a atenção.
“Nossa luta é combater o feminicídio e empoderar as mulheres”, diz Gabriela Garcia.
FONTE: G1-DF
Siga nossas redes sociais
Site: https://www.ceilandiaemalerta.com.br/
Site: https://jornaltaguacei.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/CeilandiaEmAlerta/
Facebook: https://www.facebook.com/jtaguacei/
Facebook: www.facebook.com/jeova.rodriguesneves
Twiter: https://twitter.com/JTaguacei
Instagram: https://www.instagram.com/p/B7dbhdLH46R/?igshid=1xg5rkqaqkuka
YouTube:https://www.youtube.com/channel/UCPu41zNOD5kPcExtbY8nIgg?view_as=subscriber