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Transferência do GDF para o Centrad pode alavancar desenvolvimento econômico de Taguatinga, Ceilândia e região

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O Centro Administrativo de Brasília (Centrad) recebeu apoio dos empresários de Taguatinga e demais regiões do Distrito Federal, durante um encontro, para se iniciar seu funcionamento. Inaugurado em 2014, o centro fica em um complexo de edifícios localizados às margens da Avenida Elmo Serejo, sua capacidade é para abrigar 10% dos 130 mil servidores que atualmente trabalham pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

A informação foi divulgada na imprensa local, que destacou ainda a tendência do atual governador, Ibaneis Rocha (MDB), de iniciar a transferência de parte da burocracia do governo para o espaço.

Porém, a transferência está impedida por uma determinação da Justiça que analisa a representação do Ministério Público de Contas do Distrito Federal que questionou o uso da estrutura por ela ter sido feita por meio de um consórcio entre Odebrecht e Via Engenharia, com financiamento de bancos como Santander e Caixa Econômica Federal. A Justiça não acatou o pedido do Ministério Público e deu prazo para o GDF se manifestar. O processo corre sob sigilo.

Centro Administrativo de Brasília (Centrad)

O Centrad se encontra no meio de um imbróglio com várias partes envolvidas. Para que haja sua transferência de fato ainda será preciso que o governo desembolse R$ 300 milhões na compra do mobiliário. Em contrapartida, o governo espera implantar serviços de tecnologia da informação para reduzir custos com o funcionamento do centro.

Empresários na disputa

A entrada dos empresários de Taguatinga e demais cidades satélites, como Ceilândia, Águas Claras, Vicente Pires e Samambaia, dá uma força a mais para que a transferência ocorra. Os empresários representam o segmento econômico da sociedade, assim a ativação do Centrad pode trazer desenvolvimento para essas regiões.

Sobre o desenvolvimento socioeconômico da região, o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese), Paulo Muniz, disse ser a favor da utilização do Centrad. “É fundamental que a gente supere esse assunto, para garantir o desenvolvimento de toda aquela região de Taguatinga, Ceilândia e Águas Claras. Isso também é importante para que o DF volte a receber financiamento de instituições como a Caixa Econômica Federal.”

Esse problema com a Caixa Econômica mencionado por Muniz também foi destacado pela administradora regional de Taguatinga, Karolyne Guimarães, que também defendeu o imediato funcionamento do Centrad.  

“Além de trazer diversos benefícios para Taguatinga e região, também é o indicativo para resolver os problemas de Brasília quanto aos investimentos. A Caixa Econômica Federal é um dos financiadores do empreendimento do Centro Administrativo e travou a liberação das verbas ao GDF, caso não haja uma resolução na situação do empreendimento”, disse a administradora.

Jornalista

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