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Assassinato de mãe e filha no Sol Nascente completa 1 mês sem respostas: ‘estou sem chão’, diz marido e pai das vítimas

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Antônio Wagner Batista abandonou a própria casa por não conseguir lidar com lembranças de Shirlene da Silva, de 38 anos, e Tauane da Silva, de 14 anos. Nenhum suspeito foi preso; g1 aguarda posicionamento da Polícia Civil do Distrito Federal.

Há um mês, Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, de 14 anos, saíram de casa e não voltaram mais. Mãe, que estava grávida, e filha foram mortas em uma região de mata no Sol Nascente, no Distrito Federal, após saírem para tomar banho em um córrego.

As vítimas desapareceram em 9 de dezembro, e os corpos foram encontrados, parcialmente enterrados, 11 dias depois, perto de uma cachoeira, a cerca de 500 metros do local onde moravam. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso pelo crime.

Sem respostas da Polícia Civil, a angústia toma conta dos familiares. Ao g1, o pintor Antônio Wagner Batista, marido de Shirlene e pai de Tauane, disse que a última notícia que recebeu dos agentes foi de que ainda não tinham suspeitos.

“Fico pensando no que minha mulher e minha filha passaram. Estou sem chão”, disse.

A reportagem entrou em contato com a corporação, mas não obteve respostas.

À época do desaparecimento, a Polícia Civil chegou a trabalhar com a hipótese de que Shirlene teria fugido com Tauane para outro estado. Os investigadores chegaram a analisar câmeras de segurança de ônibus.

“Acredito que demoraram para começar a investigar. Inicialmente, foram só os bombeiros que fizeram as buscas”, afirmou Antônio.

Tauane Rebeca da Silva desapareceu com a mãe há uma semana, no DF — Foto: Arquivo pessoal

Tauane Rebeca da Silva desapareceu com a mãe há uma semana, no DF — Foto: Arquivo pessoal

O que falta saber

No local onde os cadáveres foram encontrados, a polícia encontrou uma blusa que, segundo a família, não pertencia às vítimas. A mochila de Shirlene desapareceu.

À época, os investigadores informaram que iriam analisar se havia vestígios de pele do agressor debaixo das unhas das vítimas, o que poderia dar pistas para identificar quem cometeu os assassinatos.

Dor

Antônio contou que, um mês após o crime, ainda não consegue lidar com a tristeza da perda e a ausência de respostas. De acordo com ele, “é difícil lidar com as lembranças”.

“Abandonei a casa onde morava com minha família e vim ficar com outros parentes. A lembrança ainda é muito forte, como vou aguentar ficar lá?”, questionou.

Shirlene Cristina Silva Batista, de 38 anos, está desaparecida há uma semana, no DF — Foto: Arquivo pessoal

Shirlene Cristina Silva Batista, de 38 anos, está desaparecida há uma semana, no DF — Foto: Arquivo pessoal

O pintor, que teve outros dois filhos com Shirlene, jovens de 12 e 20 anos, comentou que os piores momentos são pela manhã e à noite, quando sente mais falta da companheira e da filha.

“Para falar a verdade, não sei nem mais o que esperar. Só quero cuidar dos meus filhos e entregar tudo na mão de Deus. Só ele [Deus] para nos guiar”, lamentou.

Corpos de mãe e filha desaparecidas estavam cobertos por folhas em área de mata, perto do córrego Sol Nascente, no DF — Foto:  PCDF/Reprodução

Corpos de mãe e filha desaparecidas estavam cobertos por folhas em área de mata, perto do córrego Sol Nascente, no DF — Foto: PCDF/Reprodução

O crime

Na tarde de 9 de dezembro, Tauane e Shirlene saíram de casa para ir a um córrego na região do Sol Nascente. Porém, não voltaram mais.

Ao notar o desaparecimento, familiares acionaram o Corpo de Bombeiros, que deram início às buscas, e, posteriormente, contaram com o apoio da Polícia Civil. A procura durou 10 dias, até que os corpos foram encontrados.

Bombeiros vasculharam uma galeria de águas pluviais do Sol Nascente, no DF, em busca de mãe grávida e adolescente de 14 anos.  — Foto: TV Globo /Reprodução

Bombeiros vasculharam uma galeria de águas pluviais do Sol Nascente, no DF, em busca de mãe grávida e adolescente de 14 anos. — Foto: TV Globo /Reprodução

A Polícia Civil identificou que Shirlene, que estava no quarto mês de gestação, e Tauane foram mortas a facadas.

Os policiais também solicitaram exames para tentar localizar material biológico, como sêmen, nas vítimas. Os agentes informaram ainda que mãe e filha podem ter sido obrigadas a ir até o local onde os corpos foram encontrados.

A investigação apontou que elas podem ter tentado resistir e, por isso, acabaram mortas.

FONTE: G1-DF

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Jornalista

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