youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais

Expulsão de artista do Metrô reacende debate sobre a arte de rua no DF

By  |  0 Comments

O episódio com a artista chilena Alexandra Andrea Briones Silva, 24 anos, que foi imobilizada, algemada e levada para a delegacia por estar cantando no Metrô, é mais um duro golpe na cultura do Distrito Federal.

Os acontecimentos recentes mostram que fazer arte nas ruas de Brasília virou questão de polícia. Além do caso de Alexandra, recentemente, a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) interrompeu amigos que ensaiavam em uma praça da 216 Norte. O fato ocorreu às 16h de um sábado, horário em que o barulho não teria como perturbar o sono dos moradores.

Com importantes equipamentos públicos fechados, como o Teatro Nacional, e enfrentando problemas para cantar na rua, os artistas locais ficam, literalmente, sem palco. O saxofonista Esdras Nogueira, responsável pelo movimento Quem desligou o som?, entende que a sociedade sai perdendo com a burocratização das manifestações artísticas na capital do país.

Mais do que os artistas, são as pessoas que acabam sendo prejudicadas por esse radicalismo. A música é muito importante na vida de todo mundo. Conheço histórias de pessoas que encontraram nas artes soluções para problemas sérios, como a depressão” Esdras Nogueira

O músico faz questão de enfatizar que apresentações de rua são a forma mais democrática da cultura. Quem parece concordar com o brasiliense é o grupo U2. Os irlandeses fizeram um show no metrô de Nova York, gratuito, enquanto tocavam disfarçados.

Jornalista

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *