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Distrito Federal segue em alerta vermelho até quarta-feira (15/11)

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O Inmet emitiu o aviso, chamando a atenção sobre o risco à saúde, devido à temperatura 5ºC acima da média para novembro no DF, que é de 27º

O jardineiro Evanildo Fernandes, 50 anos, bebe muita água, cuida da alimentação e usa protetor solar -  (crédito: Luis Fellype Rodrigues/CB/D.A. Press)

O jardineiro Evanildo Fernandes, 50 anos, bebe muita água, cuida da alimentação e usa protetor solar – (crédito: Luis Fellype Rodrigues/CB/D.A. Press)

Devido à onda de calor e tempo seco, o Distrito Federal entrou, nessa sexta-feira (10/11) em alerta vermelho de grande perigo para altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. O comunicado do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) se estende até as 23h59 de quarta-feira. O instituto diz que há risco à saúde diante da temperatura, que fica 5ºC acima da média, por período superior a cinco dias. Em novembro, no DF, essa média é de 27º. O alerta vermelho atinge outras unidades da federação no Centro-Oeste — Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O noroeste de São Paulo também está sob aviso.

A previsão para este sábado (11/11) é de umidade entre 70% e 15% no DF, com temperatura máxima de 35ºC. Assim como nessa sexta-feira (10/11), o céu deve apresentar poucas nuvens, com ventos fracos ou moderados, e calor na maior parte do dia. “É um aviso de onda de calor, que vai ter a persistência dessa temperaturas elevadas até quarta-feira, e pode prosseguir para os dias seguintes”, explica Heráclio Alves, meteorologista do Inmet.

“Além de reduzir a nebulosidade, continuamos com temperaturas elevadas, já que a primavera é uma estação mais quente e tem essa frequência maior de dias com temperaturas altas”, contextualiza Heráclio. O meteorologista adianta que, para este fim de semana, o tempo deve ser parecido. “Não vai ter muita diferença. A temperatura pode chegar na casa dos 33ºC e a umidade na casa dos 15%”, alerta. De acordo com o especialista, o quadro deve permanecer o mesmo na próxima semana, devido a uma intensa massa de ar quente na área central do Brasil. 

Cuidados

Enfrentar o sol escaldante não é fácil para trabalhadores como o jardineiro Evanildo Fernandes, de 50 anos, que rega os canteiros centrais da capital federal. “Calor não é bom para ninguém. Infelizmente, temos que passar por isso. Estou tomando bastante água e usando o protetor solar”, diz. Além do foco na hidratação e com a pele, ele diz que tem feito uma alimentação balanceada para conseguir enfrentar o dia com bom condicionamento físico.

O cuiabano Cleiton de Jesus, 37, lava carros no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek há mais de sete anos e conta que, em uma ocasião, passou até mal. Então, nesses dias quentes, costuma ficar à sombra e beber água. “Uma vez eu vim trabalhar e estava fazendo 37°C. Me deu um branco e desmaiei. Quando acordei, estava no hospital. Tudo isso devido ao calor”, destaca.

Cleiton de Jesus, 37, lava carros no Parque da Cidade e costuma beber bastante água em dias quentes e secos

O lavador de carros Cleiton de Jesus, 37 anos, bebe muita água e fica na sombra para não passar mal com o calor(foto: Luis Fellype Rodrigues/CB/D.A. Press)

Para Leonardo Mariano, 21, que trabalha na limpeza do Parque da Cidade há quatro meses, esse período tem sido difícil. “O cansaço aumenta bastante, sem contar os problemas para a pele. Estou usando muito protetor, pelo menos três vezes ao dia, e cuidando da hidratação, com muita ingestão de água”, relata.

Volume de chuva

De 1º a 10 de novembro de 2023, o Inmet registrou volume de chuva de 85,6mm, no Paranoá; 37,9mm, no Plano Piloto; 37,2mm, em Águas Emendadas; 32,88mm, em Planaltina; 31,6mm, em Brazlândia; e 31,6mm, no Gama. Em relação ao mesmo período de 2022, as regiões do DF tiveram queda brusca nos números.

O destaque ficou para a estação meteorológica de Águas Emendadas, que teve volume de 260mm no mesmo período do ano passado — queda de 85% em 2023. No Plano Piloto, a redução foi de 104,4mm nos primeiros dez dias do mês.

A onda de calor deixou outras consequências para o Distrito Federal. O Reservatório de Santa Maria é um dos prejudicados pelo calor e baixa umidade, pois atingiu, nessa sexta-feira (10/11), o menor nível do ano: 49,5%. Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), o volume de referência é 54%. Por outro lado, o Reservatório do Descoberto estava com 55% de volume útil, com referência 51%.

Maiores temperaturas no DF esse ano

Gama, Ponte Alta — bateu 37,7 graus

Paranoá — 36,4 graus

Águas Emendadas — 36 graus

Com informações do Correio Braziliense

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Jornalista

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