Com Múcio e Alckmin, Lula anuncia R$ 112,9 bi para indústria de Defesa
Recursos incluem investimentos públicos e privados até 2026. O governo anunciou a meta nesta quarta (12/2) de produzir 55% das tecnologias críticas para a Defesa até 2026.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou hoje (12/2) um pacote de R$ 112,9 bilhões de investimentos na indústria nacional da defesa, incluindo a produção de satélites, foguetes e aeronaves. Desse valor, a ser aplicado até 2026, R$ 79,8 bilhões serão de recursos públicos, e R$ 33,1 bilhões, captados do setor privado.
O anúncio ocorreu em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, e dos ministros da Defesa, José Múcio, e da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, além de militares e representantes da indústria.
O objetivo do governo é assumir 55% do domínio de tecnologias consideradas críticas para a Defesa até 2026, e 75% até 2030. Em 2024, para comparação, esse índice foi calculado em 42,7%. Isso inclui a produção de satélites e veículos aeroespaciais, mas também tecnologia nuclear e outros projetos.
A definição faz parte da Meta 6 do programa Nova Indústria Brasil (NIB), que completa um ano de lançamento hoje abarca também setores como a agroindústria e a transição energética.
O ministro da Defesa, José Múcio, citou como prioridades de sua pasta os projetos para produção de hexafluoreto de urânio – chamado “hex”, usado no enriquecimento do metal para uso nuclear – o radar M200 Multimissão, desenvolvido pela Embraer, e o foguete de decolagem para veículo hipersônico, que promete ser o maior foguete brasileiro.
Setor cresce em exportações
Para Múcio, as metas estabelecidas pelo governo federal para a indústria de Defesa são ousadas, mas “plenamente atingíveis”. Alckmin, por sua vez, destacou que o segmento cresceu em exportação nos últimos anos.
“A indústria de Defesa exportou em 2022 R$ 648 milhões. Em 2023, foram R$ 1,4 bilhão, e em 2024, R$ 1,7 bilhão. Nós estamos tendo um crescimento já há dois anos da exportação da Indústria da Defesa, e a tendência é termos ainda um crescimento forte”, afirmou o vice-presidente em coletiva de imprensa após o evento.
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