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Em Roma, ministro Wellington Dias discute implementação e avanços da Aliança Global
Ao lado de Janja Lula da Silva, titular do MDS participou de reunião do Conselho de Governadores do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA)
ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou, nesta quarta-feira (12.02), em Roma, da reunião do Conselho de Governadores do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), que teve como evento central a conferência “Desbloqueando o Potencial da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”.
Três meses após o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o evento marca a primeira oportunidade global para discutir meios de implementação e avançar compromissos. Para o ministro, o envolvimento dos países de todas as regiões, particularmente aqueles na linha de frente das mudanças climáticas e da insegurança alimentar, é fundamental para tornar a Aliança um sucesso, conforme explicou.
“Não se trata de fazer o trabalho por esses Estados, mas sim de dar a eles as condições mínimas, financiamento e conhecimento, para que possam cuidar de suas populações com seus próprios meios. É muito mais barato construir capacidade, construir sistemas nacionais permanentes e eficientes de prevenção e resposta, do que sustentar respostas emergenciais em sucessão, marginalizando os governos locais e mantendo-os na dependência”, ponderou.
É muito mais barato construir capacidade, construir sistemas nacionais permanentes e eficientes de prevenção e resposta, do que sustentar respostas emergenciais em sucessão”
ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias
A atividade também contou com a participação da primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva. Na reunião, Janja falou sobre o fortalecimento dos sistemas alimentares e os desafios implicados. “Quando falamos de combate à fome e à pobreza, estamos falando da necessidade de sistemas alimentares mais sustentáveis, inclusivos e resilientes. E que sejam produtores de alimentos baratos e saudáveis”, destacou.
Ela prosseguiu: “Precisamos de esforços coordenados e concretos, com uma abordagem multidisciplinar que considere a diversidade interna e externa aos países. Com governos, instituições financeiras e de conhecimento, e organizações da sociedade civil trabalhando em parceria para multiplicar os impactos dos recursos que diminuem a cada dia”.
Potencial
Na reunião do FIDA, estiveram representantes de países que visam ser beneficiados dentro da Aliança. Na oportunidade, a ministra da Agricultura e Floresta de Laos, Chanthakhone Boualaphanh, falou sobre os desafios enfrentados nas áreas rurais.
“O Laos quer estimular a produtividade. Precisamos ter mais opções para lutar contra os impactos das mudanças climáticas. As pessoas nas áreas rurais precisam de ajuda, capacitação e qualificação para melhorarem suas produções. Nossa função é dar esse suporte e desenvolver políticas sociais”, afirmou.
A ministra de Laos destacou dois pontos importantes a serem trabalhados no país: colaboração de parceiros e a busca por soluções inovadoras com tecnologias e práticas sustentáveis, para apoiar a ampliação das produções agrícolas.
A diretora-geral do departamento de Desenvolvimento Sustentável do Ministério das Relações Exteriores da Noruega, Hege Halaand, parabenizou a liderança do Brasil no G20 e a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
“A Aliança abre novas possibilidades. A Noruega aderiu, pois vimos que se trata de uma iniciativa conjunta entre ministros das finanças, agricultura e desenvolvimento social, entre outros. A inciativa cria uma sinergia no sentido de evitar duplicações de ações e ajuda os países a desenvolverem suas propostas políticas, usando as experiências e propostas que já deram certo em outros países, bem como o financiamento dessas iniciativas”, declarou.
Aliança Global
![Foto: Ricardo Stuckert/ PR](https://i0.wp.com/www.gov.br/mds/pt-br/noticias-e-conteudos/desenvolvimento-social/noticias-desenvolvimento-social/em-roma-governo-brasileiro-discute-implementacao-e-avancos-da-alianca-global/g20.jpeg/%40%40images/97b06146-4e49-4c4a-8874-ccb89955faf8.jpeg?w=620&ssl=1)
Foto: Ricardo Stuckert/ PRA Aliança conta com 89 países membros, mais a União Africana, a União Europeia, 66 organizações internacionais públicas e privadas, e 10 instituições financeiras internacionais, incluindo o Banco Mundial e muitos dos principais bancos de desenvolvimento.
O mecanismo da Aliança já firmou compromissos com 41 governos nacionais e 32 organizações internacionais, mirando objetivos como alcançar 500 milhões de pessoas com transferências de renda em países de renda baixa; alcançar mais 200 milhões de estudantes com expansão de alimentação escolar; mais 150 milhões de crianças e mães com programas de apoio à primeira infância, e mais 100 milhões de pessoas com programas de inclusão socioeconômica.
Há compromissos financeiros, como US$ 24 bilhões em crédito pelo Banco Interamericano, US$ 2 bilhões da CAF, compromisso do FIDA em dobrar seu alcance, chegando a 100 milhões de pequenos agricultores, e o compromisso do Banco Mundial em dobrar os beneficiários de programas de proteção social e destinar parte dos recursos concessionais e doações da Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA) à implementação de políticas da cesta da Aliança.
A fome e a pobreza são desafios globais que minam o desenvolvimento e a estabilidade. A iniciativa visa impulsionar parcerias para apoiar programas baseados em evidências e de propriedade nacional que abordem os ODS 1 e 2, com ênfase em finanças.
Esse foco está alinhado com os objetivos da próxima Quarta Conferência Internacional da ONU sobre Financiamento para o Desenvolvimento em 2025, que visa reformular os sistemas financeiros para abordar os ODS.
Assessoria de Comunicação – MDS
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