Secretaria de Saúde investiga 42 suspeitas de febre maculosa no DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) investiga, atualmente, 42 suspeitas de infecção por febre maculosa. Apenas este ano, a pasta recebeu a notificação de 104 casos da doença. Até o momento, 62 foram descartados e nenhum se confirmou.
Segundo a pasta, para que seja possível confirmar ou descartar os casos é necessário que sejam feitas duas coletas de exames, com 2 semanas de intervalo entre elas, o que causa demora na avaliação.
Um dos casos recentes de possível infecção é de uma menina, cuja identidade foi mantida em sigilo. Moradora do Guará, a garota foi atendida no Hospital Santa Lúcia Sul, ficou internada, mas já recebeu alta e está em casa.
Ainda de acordo com a secretaria, o DF não é uma área endêmica e não registra óbitos em decorrência da doença há 20 anos.
Caso suspeito
De acordo com a pasta, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) recebeu, na tarde dessa segunda-feira (11/9), a primeira amostra do caso suspeito. Em duas semanas, uma segunda amostra será coletada.
Para a confirmação laboratorial, a primeira amostra deve ser colhida nos primeiros dias da doença (fase aguda), e a segunda, de 14 a 21 dias após a primeira coleta.
Após isso, todo o material será encaminhado ao laboratório de referência para a doença para análise, na Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais. A previsão é que o resultado final saia entre 25 e 30 dias.
Doença
Segundo o Ministério de Saúde, a febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Isso significa que pode se apresentar de forma leve até forma grave, com elevada taxa de letalidade.
Os principais sintomas da febre maculosa são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal.
Pacientes também podem apresentar dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas.
Outro sintoma da infecção é a paralisia dos membros que inicia nas pernas e sobe até os pulmões causando paragem respiratória.
O tratamento é feito com antibiótico específico. Em determinados casos, pode ser necessária a internação do paciente.
Com informações do portal Metrópoles
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