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Ministras reagem a ataques de misoginia contra Gleisi e Janja

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Cida Gonçalves e Marina Silva repudiam ofensivas à primeira-dama e à titular da Secretaria das Relações Institucionais

As ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e das Mulheres, Cida Gonçalves, repudiaram os ataques misóginos sofridos pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Janja restringiu sua conta do Instagram após receber uma série de comentários misóginos. Já Gleisi foi alvo do deputado Gustavo Gayer (PL-GO), que sugeria um “trisal” entre a ministra; o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), e o líder do PT Lindbergh Farias (PT-RJ), namorado de Gleisi.

“Ontem (quinta-feira) foi um dia vergonhoso e de retrocessos. Após ataques misóginos, e que, como ela mesma apontou, atacam sua integridade, Janja tornou sua conta no Instagram privada. Não é admissível que a internet seja um espaço sem regulamentação, livre para discurso de ódio. E as mulheres são umas das principais vítimas”, postou Cida Gonçalves.

Ela seguiu: “Enquanto isso, a nova ministra Gleisi foi atacada de maneira repulsiva e covarde pelo deputado Gustavo Gayer. É gravíssimo que um parlamentar tenha tal sentimento de impunidade ao cometer tamanha violência política contra as mulheres. Tudo isso no mês das mulheres. Minha solidariedade às minhas duas parceiras, mulheres de força e que não se intimidam”.

Também por meio das redes sociais, Marina Silva afirmou que os comentários de ódio no perfil de Janja são uma “retaliação” pela indicação de Gleisi para a SRI.

“Minha total solidariedade à Janja, que tem sido alvo de uma campanha de perseguição coordenada, que já se anunciava antes, mas se intensificou ainda mais pelo machismo estrutural, pelo desrespeito e pela misoginia escancarada de opositores — incluindo parlamentares”, postou. “Uma campanha talvez aprofundada como retaliação à nomeação da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.”

Segundo Marina, “é inadmissível que as pessoas usem as redes sociais não para o exercício democrático da crítica, o que seria legítimo, mas para exibir seu machismo e misoginia sem nenhum filtro ético, de bom senso ou respeito à dignidade das pessoas”. “Não satisfeitas, vão além: caluniam, difamam e ameaçam a primeira-dama do país.”

Marina enfatizou que as mulheres do governo não se calarão frente aos ataques. “Tenho certeza de que isso não calará Janja, Gleisi e muitas outras mulheres que têm peso, força e voz no governo do presidente Lula. Seguimos juntas, porque ocupar espaços de poder não é concessão, é direito que a duras penas vem sendo conquistado”, declarou.

Fala de Lula

Gayer fez os comentários sexistas depois que o presidente Lula disse, em uma cerimônia, que escolheu Gleisi por ser uma “mulher bonita”. “Acho muito importante trazer aqui o presidente da Câmara (Hugo Motta) e do Senado, porque uma coisa eu quero mudar, estabelecer a relação com vocês, por isso eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra das Relações Institucionais”, afirmou o chefe do Executivo, na ocasião.

Nas redes sociais, Gayer escreveu: “Me veio a imagem da Gleisi, Lindbergh Farias e o Davi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo!”. Em outra postagem, questionou: “E aí Lindbergh Farias, vai mesmo aceitar o seu chefe oferecer sua esposa para o Hugo Motta e Alcolumbre como um cafetão oferece uma GP (garota de programa)? Sua esposa sendo humilhada pelo seu chefe e você vai ficar calado?”.

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Jornalista

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