Dezesseis mil pessoas procuraram atendimento com sintomas gripais em unidades de saúde do DF. Vacinação será ampliada
Com a chegada do frio ao Distrito Federal, clima que deve persistir até agosto, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os atendimentos por sintomas gripais cresceram, significativamente, na rede pública de saúde. Na primeira quinzena de maio, mais de 16 mil pessoas procuraram os centros médicos por queixas com problemas respiratórias. No dia 1º do mês foram registradas 221 consultas. Na última quarta-feira (14/5), esse número saltou para 1.735, um aumento de 685%.
A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) informou que, desde o início da campanha de imunização, em 25 de março, foram aplicadas mais de 272 mil doses de influenza trivalente em grupos prioritários. Essas pessoas, que seguem com direito à vacinação gratuita, incluem idosos, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, professores das redes pública e privada, povos indígenas e quilombolas, profissionais da saúde, população privada de liberdade, membros das Forças Armadas, pacientes com doenças crônicas e pessoas em situação de rua.
Em meio ao crescimento dos casos, a vacinação contra a gripe será ampliada. A partir de segunda-feira, todos os indivíduos com mais de seis meses de idade também poderão receber a picada dos imunizantes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da região. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é ampliar a cobertura vacinal e reduzir complicações, internações e óbitos causados pelo vírus influenza.
A vacina deste ano oferece proteção contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Ela pode ser recebida, simultaneamente, a outras previstas no calendário vacinal. Para acessar a dose, basta procurar uma das 164 salas de vacina nas UBSs da capital federal levando um documento de identificação e, se possível, a caderneta com registros de imunizantes recebidos. A lista de postos está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF).
Proteção
A biomédica Lídia Santana, 43 anos, foi uma das pessoas que procuraram a UBS 1, na Asa Sul. Ela reforçou a importância da imunização e de pensar no coletivo. “A vacina é necessária e salva vidas, tanto a minha como de toda a população. Como começou o tempo frio, também nos protege contra as cepas mais perigosas. Eu acho fundamental tomar. Todo o ano eu tomo e sempre deixo meu caderno em dia”, recomendou.
Para a estudante de medicina Giovana Oliveira, 23, o vacinar vai além da proteção individual. “É um papel social. Busco sempre manter minhas vacinas em dia por ser profissional da saúde, mas para promover a imunidade coletiva, o chamado efeito manada. É bom ver que, mesmo com fila, há interesse das pessoas em se proteger”, reforçou.
O aposentado Miguel Murila, 71, foi à UBS 1 em busca da imunização específica da dengue, mas aproveitou para se proteger contra a gripe. “A vacina é um dos métodos mais eficientes que a gente conhece. Sempre procuro manter em dia. Temos que ter as vacinas em dia para que o nosso corpo tenha suas defesas naturais e possamos ficar fortes e menos debilitados”, enfatizou.
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