Na manhã de ontem, integrantes do Ministério Público do DF cumpriram 11 mandados de busca e apreensão na capital federal. É a segunda fase da operação Krampus, a primeira foi desencadeada em dezembro do ano passado
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) desencadeou, ontem, a segunda fase da operação Krampus, que investiga um esquema de corrupção envolvendo o desvio milionário em contratos firmados para promover o “Natal Encantado 2024” da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do DF.
As equipes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão na capital federal. As ordens judiciais foram expedidas pela 8ª Vara Criminal de Brasília. A primeira fase da operação ocorreu em 30 de dezembro do ano passado. Segundo as investigações, há suspeitas de corrupção ativa e passiva, peculato (desvio de dinheiro por funcionário público), lavagem de dinheiro e organização criminosa em um contrato de R$ 14,3 milhões assinado entre a Secec e a Associação Amigos do Futuro.
Indícios levantados pelo MP apontam que a associação, escolhida pela Secec, teria sido usado uma entidade de fachada, que não tinha condições de promover o evento, que repassava a maior parte do dinheiro a um grupo de empresários.
O Gaeco identificou um superfaturamento estimado em mais de R$ 5,8 milhões, valor que teria surgido de manobras, como a mudança no objeto do contrato após a escolha da entidade — reduzindo os locais do evento de quatro para apenas um (a Esplanada dos Ministérios) e o aumento não justificado do valor total, quando o esperado seria uma redução. Também foram identificadas a inclusão de itens e serviços duplicados ou não previstos originalmente e a não execução completa de serviços contratados, como a entrega de um número menor de banheiros químicos e a ausência de ambulâncias e postos médicos, conforme planejado.
A operação teve o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil. O objetivo é colher mais provas para desarticular completamente o suposto esquema criminoso e responsabilizar todos os envolvidos.
A reportagem do Correio questionou o GDF. Até o fechamento desta edição, o governo não havia se manifestado.
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