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Entenda como funcionava esquema de compra ilegal de ouro no DF

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A PF aprendeu 15 carros de luxo e nove aviões em operação na manhã desta terça-feira (17/10). As investigações da PF apontam que a organização era responsável por extrair e vender ouro ilegal de terras indígenas

O outro era extraído e negociado ilegalmente -  (crédito: PF/Divulgação)

O outro era extraído e negociado ilegalmente – (crédito: PF/Divulgação)

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (17/10), a Operação Golden, que mirou joalheiros do Distrito Federal que integram uma organização criminosa responsável por adquirir minério extraído ilegalmente em terras indígenas do Pará e Roraima — incluindo a Terra Indígena Yanomami.

A investigação da PF teve início após uma prisão em flagrante na delegacia da corporação, em julho do ano passado, em Anápolis. Na ocasião, o homem foi preso com 8kg de ouro. A partir desses elementos, a PF conseguiu chegar a novos indivíduos, que ocasionou a operação desta terça (17/10). O ouro, após ser extraído ilegalmente nas terras indígenas, era transportado até Goiás em caminhões e aviões por integrantes “selecionados” do esquema. Já na capital goiana, o ouro era negociado e entregue a joalheiros do DF e de São Paulo.

No total, 92 policiais federais cumprem 33 mandados judiciais nos estados de São Paulo, Goiás, Pará e no Distrito Federal, sendo 12 de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão.

Carrões de luxo

Com o dinheiro do esquema, veículos e aeronaves foram adquiridas. Com isso, a Justiça aceitou o pedido dos investigadores da PF e determinou a apreensão de 15 carrões de luxo, avaliados em mais de R$ 4 milhões. Além disso, nove aeronaves foram alvos de apreensão da PF. Somadas, as aeronaves são avaliadas em R$ 15 milhões.

Os crimes investigados são os de lavagem de capitais, usurpação de minérios da União, crime contra a ordem tributária e organizações criminosa. 

Com informações do Correio Braziliense

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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