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Professora do DF cria mapa de árvores frutíferas do Parque da Cidade; confira

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 Um pomar orgânico, sem agrotóxicos, a céu aberto e ao alcance das mãos e da vista. A descrição pode parecer fantasia, mas se aplica a um espaço no centro da capital federal: o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, na Asa Sul.

A variedade de árvores frutíferas chamou a atenção da professora de gastronomia e pesquisadora Ana Paula Jacques, que costuma usar a pista de caminhada do parque. A descoberta resultou num mapa colaborativo, que indica o local e a época de colheita de cada fruta (veja acima).

O guia lista dez espécies de frutos, espalhados por áreas diversas do Parque da Cidade – do parque Nicolândia às churrasqueias na ponta oposta. As mangueiras, por exemplo, aparecem em diversos pontos da via principal do parque.

A tabela inclui plantas do cerrado, como o pequi e o jatobá, e outras trazidas com a “civilização” – é o caso da manga e do limão-galego, importados da Ásia há alguns séculos.

Confira as plantas mapeadas por Ana Paula Jacques:

  • Ingá: dezembro a fevereiro
  • Jaca: novembro a dezembro
  • Jamelão: novembro a março
  • Jatobá: julho a setembro
  • Jenipapo: julho a setembro
  • Limão: dezembro a abril
  • Manga: novembro a dezembro
  • Oiti: novembro a março
  • Pequi: novembro a janeiro
  • Pitanga: julho a janeiro

No mês que vem, por exemplo, já será possível experimentar jatobás, jenipapos e pitangas colhidos diretamente no parque. Para encontrar o local exato, é só identificar a cor da marcação no mapa.

Quem quiser receber o folheto impresso, ou adicionar frutas e indicações ao material, deve entrar em contato com Ana Paula pelo email frutasdoparque@gmail.com. O projeto também está no Instagram (@frutasdoparque).

As dez espécies listadas pelo projeto são apenas uma amostra do potencial frutífero do Parque da Cidade e das áreas verdes do DF. Em 2016, o governo calculava a existência de 900 mil árvores frutíferas espalhadas pela capital.

Segundo o Departamento de Parques e Jardins da Novacap, responsável pela manutenção dessas áreas públicas, o Parque da Cidade abriga ainda pés de acerola, amora e buriti.

Até as tâmaras do Oriente Médio – consideradas “joias do deserto” e vendidas a preço alto no Brasil – estão disponíveis, de graça, no parque.

Fonte: G1

Jornalista

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