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Brasília é sede do 1º Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira

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O objetivo é fortalecer troca de experiências entre as unidades e os debates sobre diretrizes e protocolos de atendimento

Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

Brasília recebeu segunda (17) e terça (18) o 1° Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira (CMB), na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Os representantes das sete CMBs em funcionamento no país têm como objetivo a troca de experiências, com a proposta de que os diálogos possam subsidiar a atualização das diretrizes e protocolos de atendimento.

A iniciativa do evento é da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, do Ministério das Mulheres. A abertura do encontro contou com as presenças das ministras das Mulheres, Cida Gonçalves, e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara e das coordenações das CMB de Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), São Paulo (SP), Boa Vista (RR), Ceilândia (DF) e São Luís (MA).

O evento propôs diálogo para subsidiar a atualização das diretrizes e protocolos de atendimento das Casas da Mulher Brasileira | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para a diretora da Casa da Mulher de Ceilândia, Francisca Cléia Souza Carvalho, a troca de experiências entre as gestoras das CMB do Brasil é essencial para a melhoria dos serviços prestados. “Vamos compartilhar as ações eficientes que cada uma desempenha para que o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica tenham, cada vez mais, a atenção e o acolhimento de que necessitam”, destaca.

“Vamos compartilhar as ações eficientes que cada uma desempenha para que o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica tenham, cada vez mais, a atenção e o acolhimento de que necessitam”Francisca Cléia Souza Carvalho, diretora da Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia

As secretárias nacionais Denise Motta Dau (de Enfrentamento à Violência contra Mulheres), Carmen Foro (de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política) e Rosane Silva (de Autonomia Econômica e Política de Cuidados) promoveram a mesa de debate “A transversalidade das políticas para mulheres no enfrentamento às violências”.

As atividades do período da tarde foram destinadas às coordenações e colegiados gestores das Casas da Mulher Brasileira e tiveram como foco a troca de experiências e os debates sobre diretrizes e protocolos de atendimento. A ação fez parte da retomada do programa “Mulher Viver sem Violência”, anunciada em 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, com a construção de 40 novas Casas em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Novas Casas no DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) autorizou, no dia 23 de junho, a construção de mais três novas unidades da Casa da Mulher Brasileira. As sedes serão em Sobradinho II, São Sebastião e Recanto das Emas, e ganharam ordem de serviço assinada pelo governador Ibaneis Rocha. Uma quarta unidade está em fase final de licitação no Sol Nascente/Pôr do Sol. O investimento total é de R$ 8,8 milhões, proveniente de emendas federais e do próprio GDF.

Para realizar o atendimento e o acolhimento de mulheres em situação de violência e de vulnerabilidade, os equipamentos públicos serão coordenados pela equipe da Secretaria da Mulher (SMDF). Em maio deste ano, a pasta deu posse a 31 novos servidores das áreas de psicologia, pedagogia e assistência social para formar os quadros das novas unidades.

Jornalista

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