Governo destina R$ 627 milhões para socorro a municípios afetados pela estiagem no Amazonas
Pelo menos 60 dos 62 municípios amazonenses foram castigados pela seca
Waldez Góes (Foto: José Baia/GEA/Divulgação)
247 – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, nesta quarta-feira (18) anunciou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai destinar R$ 627 milhões para garantir apoio aos municípios afetados pela estiagem no Amazonas. “Orientados pelo presidente Lula, e sob o comando do vice-presidente Alckmin, organizamos uma força-tarefa interministerial para assistir à população que vive os problemas de estiagem na Amazônia. Já chegamos em valores significativos na transversalidade de apoio à população”, destacou. Pelo menos 60 dos 62 municípios amazonenses foram castigados pela seca – 59 cidades estão em situação de emergência.
De acordo com Waldez Góes, desse valor, R$ 138 milhões serão destinados à dragagem de rios, sob comando do Ministério dos Transportes e Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor). A ação vai impedir impactos no valor do frete e no prazo para disponibilização de produtos que são escoados pelas hidrovias do Arco Norte. De acordo com o MPor, os órgãos competentes já deram início aos trâmites para a contratação emergencial da dragagem, que deverá começar nas próximas duas semanas.
Como parte da ação conjunta, o Ministério da Integração vai disponibilizar R$62 milhões para ajuda humanitária, fornecendo água, cestas básicas e combustível para o transporte desses recursos, que vão atender os 55 planos dos municípios em situação de emergência.
A pasta já liberou recursos para 10 cidades, que somam quase R$ 12 milhões. Os valores foram autorizados por meio de portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira.
Ainda de acordo com o ministro Waldez Góes, o Fundo Amazônia está disponibilizando R$ 35 milhões para que o governo do estado apresente projetos que possam estruturar políticas públicas de combate aos incêndios e de controle da crise ambiental.
Com informações do Brasil 247
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