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Hackers são investigados por fraudar eleição do Conselho Tutelar

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A PCDF cumpriu três mandados de busca e apreensão em Santa Maria, na manhã desta quinta-feira (21/9). O material cibernético apreendido será analisado pela Seção de Perícias de Informática do Instituto de Criminalística (SPI/IC)

Um grupo de hackers foi alvo, na manhã desta quinta-feira (21/9), de uma operação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Chamada de operação “Degola”, a polícia investiga os cibercriminosos pela tentativa de fraude nas eleições para o cargo de Conselheiro Tutelar do Distrito Federal.

A ação policial cumpriu três mandados de busca e apreensão em Santa Maria. O material cibernético apreendido será analisado pela Seção de Perícias de Informática do Instituto de Criminalística (SPI/IC), da PCDF.

De acordo com as investigações policiais, os investigados invadiram o site da empresa que promovia o concurso público para o cargo com o objetivo de atacar especificamente a segunda fase do certame. Nesta etapa, que é de caráter eliminatório, os candidatos deveriam apresentar os documentos para verificação de idoneidade.

Ainda segundo a investigação, após os hackers invadirem a conta de determinados concorrentes ao cargo de conselheiro, eles passaram a inserir documentos errados nos campos especificados, com o objetivo de causar a eliminação precoce dos candidatos. Com isso, as vítimas dos cibercriminosos ficariam impedidos de participar da terceira fase do certame, isto é, a eleição por meio de voto direto, secreto e facultativo, de responsabilidade do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (CDCA/DF).

O concurso para a eleição dos conselheiros tutelares está marcado para o dia 1º de outubro deste ano, das 09h às 17h. Os eleitores votam de forma secreta nos locais de votação definidos pela comissão organizadora.

A operação contou com a participação de 20 policiais do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e um perito criminal da SPI/IC. Além disso, o processo de investigação foi realizado em conjunto com a Promotoria de Crimes Cibernéticos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Os criminosos são investigados pelos crimes de falsa identidade, invasão de dispositivo informático majorado e associação criminosa. Se condenados, eles poderão receber pena de até 10 anos de prisão.

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