UBS de Ceilândia e outras regiões receberão novos equipamentos hospitalares até o final do ano, afirma GDF
Hospitais do Distrito Federal começarão a receber em breve novos equipamentos que foram comprados em 2015. Por falta de planejamento, a Secretaria de Saúde informa que aparelhos de raio X, mesas ginecológicas, monitores fetais, berços e outros instrumentos hospitalares, compõem a lista desses equipamentos que estarão nos hospitais até dezembro deste ano.
Entre os centros hospitalares a serem beneficiados estão os Hospitais Regionais de Brazlândia e de Planaltina, que, segundo o governo, devem receber até o final do ano, aparelhos de raio X. Também serão beneficiadas, com camas ginecológicas, as novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) a serem inauguradas em Ceilândia, Samambaia e Sobradinho.
“Já a distribuição das 615 câmeras de vigilância compradas em 2012 depende da conclusão de um estudo da Coordenação de Tecnologia da Informação da pasta, que reavalia quais unidades têm condições de receber os equipamentos que vão aprimorar o controle do fluxo de servidores e de pacientes e auxiliar na segurança”, informa a Secretaria de Saúde.
Outras unidades também deverão receber mesas que foram compradas ainda em 2014. Em 2012, a Secretaria comprou 20 monitores fetais, nenhum ainda tinha sido instalado por questões burocráticas. Agora, o GDF informa que “conseguiu resolver os problemas burocráticos e distribuiu todos os aparelhos em diversos hospitais”.
Na região administrativa de Santa Maria, por exemplo, berços novos estão parados se deteriorando com o tempo. O GDF informa que todos serão distribuídos de acordo com as demandas das unidades.
Causa
A situação da saúde pública no DF e em todos os Estados da federação é precária, tanto por falta de recursos humanos quanto de maquinários. Assim, saber que equipamentos estavam parados há anos enquanto pessoas agravavam ainda mais suas doenças, deixa a população indignada.
No caso do DF, a situação do não uso dos aparelhos é resultado de antigas práticas no que tange o processo de compras por parte do poder público. Esse modelo, segundo a subsecretária de Administração-Geral da Secretaria de Saúde, Marúcia Valença Barbosa de Miranda foi modificado no atual governo. “Com o novo fluxo de compras, o processo fica blindado de todos os lados. Tem equipe que elabora orçamento, uma para organizar a logística e a capacidade de armazenamento, além da emissão de pareceres de profissionais de arquitetura e engenharia. Toda essa organização evita o que acontecia no passado, de compras de equipamentos e a impossibilidade de utilizá-los por questões estruturais.”