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Suvaco da Asa e Suvaquinho abrem alas para o carnaval 2025 no DF

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Abertura da festa brasiliense concentra 25 mil foliões no Eixo Cultural Ibero-Americano para curtirem o Suvaco da Asa e o Suvaquinho, com direito a bumba meu boi e frevo

Em um sábado (22/2) ensolarado, os brasilienses se reuniram no gramado da Funarte para aproveitar o Suvaco da Asa, bloco tradicional que marca o início do período carnavalesco na capital. Em meio a purpurina, fantasias criativas e uma música contagiante, estava o casal Thayssa Lamas, 33 anos, e Raphael Wahrendorff, 40, curtindo a festa e aguardando a chegada de mais um folião, que já está há oito meses na barriga da mamãe. “Essa é a melhor época do ano, e nosso filho já vai nascer pulando carnaval”, brinca o pai.

O presidente do bloco, Pablo Feitosa, destaca que organizar um bloco de carnaval é um grande desafio. “A preparação começa logo após o fim da folia. Assim que o carnaval do ano passado terminou, já iniciamos o planejamento para este ano”, explica. Pablo conta que a equipe do bloco pensa nos artistas que estarão no palco, na identidade visual e em toda a estrutura planejada para o ano seguinte. Esse processo ocorre ao longo do ano e, ao chegar no segundo semestre, já está tudo direcionado.

Neste ano, o Suvaco da Asa homenageou uma importante entidade cultural de Brasília: o Boi do Seu Teodoro, um grupo de bumba-meu-boi que migrou para a capital durante sua construção e permanece em atividade até hoje. “Há muito tempo queríamos prestar essa homenagem”, celebra Pablo.

Além do bumba-meu-boi, o bloco também recebeu a orquestra de frevo Marafreboi, que liderou o cortejo. O maestro Fabiano Medeiros, responsável pelo grupo, afirma que é uma grande alegria trazer esse ritmo para o Suvaco da Asa. “Não estamos falando apenas de um ritmo carnavalesco, mas de um patrimônio imaterial da humanidade. O frevo está profundamente ligado à primeira colônia pernambucana em Brasília e se tornou parte essencial do carnaval da cidade, que hoje tem uma dimensão gigantesca”, explica.

A aposentada Elisabete Emídio, 69, dançava frevo no bloco e se declara uma foliã assídua. Ela conta que o carnaval do “quadradinho” tem seu diferencial. “Aqui há uma mistura de regiões e culturas. Tem frevo, tem samba, tem de tudo! Brasília acolhe gente de todos os estados, e o pessoal está animado. Antes, não havia muitos blocos por aqui, mas agora está ficando muito bom”, festeja a foliã.

Assim como ela, um grupo de cinco doutoras em economia também se declaram “apaixonadas pelo carnaval” e pelo orientador de doutorado, o professor Jorge Madeira Nogueira, a quem resolveram homenagear. “Ele é um professor incrível, muito amável e ama o carnaval também. Ele é como um pai para a gente”, conta Carolina Tavares, 43. Juntas, elas seguravam um estandarte com os dizeres “Filhas de Seu Jorge”, e vestiam roupas coloridas, clássicas da folia.

Baguncinha boa

No bloco infantil Suvaquinho da Asa, os pais foliões puderam aproveitar com os filhos em um ambiente familiar que poderia ser descrito como tranquilo, mas essa palavra não combina muito com a bagunça boa e característica de muitas crianças juntas em um único lugar.

Super-heróis e princesas se juntaram a dinossauros e fadas. Com um Homem de Ferro e um pirata, a família do engenheiro civil Gustavo Dayrell, 38, e da engenheira agrônoma Ana Carolina Fernandes Ferreira Alves, 39, estava em um momento de descanso depois que os filhos dançaram bastante e se divertiram nos brinquedos infláveis. Benjamin, 3, e Samuel Fernandes de Almeida, 4, tiveram suas identidades secretas reveladas enquanto curtiam churros e pastel. “A gente gosta muito de carnaval, e eles também, principalmente das comidas”, brinca Gustavo.

Perto do palco, mãe e filha dançavam juntas. A enfermeira Janaína Brito Souza Rezende, 44, leva a filha Laura Aparecida, 12, para blocos infantis desde que ela tinha 4 anos, e a tradição segue firme. Todo ano, as duas guardam adereços e fantasias, além de comprar itens novos para montar os looks dos dias de folia. Janaína gosta da programação e destaca que a segurança é uma das principais vantagens de estar com os filhos em festas voltadas para os pequenos.

Os que preferiram menos barulho ficaram nas proximidades do bloco, debaixo das árvores, sentados em toalhas e fazendo piquenique, como a família do bancário Franciello Leonel, 37, e da namorada Thamilla Torres, 28, professora. Animados e fãs de carnaval, eles se reuniram para levar os sobrinhos de Franciello. “Os pais deles não puderam vir, porque estão trabalhando, mas o resto de nós veio todo”, conta o tio, rindo. O grupo contava com os aposentados Marisa, 61, e Elton Edmar Correia, 59, o médico Agostinho Ferreira, 32, e a avó Marilda Correia, que, aos 81, estava curtindo a folia dos bisnetos.

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Jornalista

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