No primeiro semestre do ano passado, 13,3% das mulheres ocupadas no DF eram empregadas domésticas
O número de mulheres que trabalham no serviço doméstico cresceu no Distrito Federal. No primeiro semestre de 2015 havia 75 mil trabalhadoras neste setor, o que representava cerca de 12,2% das mulheres ocupadas na capital. No primeiro semestre de 2019, havia 83 mil empregadas domésticas, o que correspondia a 13,3% das mulheres com ocupação naquele período, um crescimento de 10,7 %, se considerado o período entre 2015 e 2019.
Os dados são do estudo “Evolução do trabalho doméstico na conjuntura recente do Distrito Federal”, que leva em consideração as condições de contratação e outras características do trabalho e das trabalhadoras.
Estimou-se em 69 mil trabalhadoras domésticas no Distrito Federal, no primeiro semestre de 2016, havia 69 mil no DF. Em 2017, o número absoluto era de 10 mil trabalhadoras a mais, um decréscimo de 6 mil em relação ao mesmo semestre do ano anterior. Já no primeiro semestre de 2018, o percentual caiu, voltando a crescer em 2019. Entre os primeiros semestres de 2016 e 2017 houve um aumento de 10 mil trabalhadoras nesse segmento.
Ao analisar a forma de inserção ocupacional , se comparar entre o primeiro semestre de 2018 e 2019, observa-se que houve um aumento de 5,3% no total de domésticas mensalistas com carteira de trabalho assinada e de 14,3% no total de domésticas diaristas. Por outro lado, o número de domésticas mensalistas sem carteira de trabalho assinada reduziu 4,4%.
A coordenadora da pesquisa e economista do Dieese, Adalgiza Amaral, revela que a situação atual do mercado de trabalho e renda das famílias contribui para o aumento de diaristas, uma forma de trabalho sem garantias trabalhistas. “A redução da renda familiar, o alto índice de desemprego, redução da renda do trabalhador, fizeram com que muitas famílias trocassem empregadas mensalistas por diaristas.”
Contratação
A formalidade também cresceu no emprego doméstico. Em 2015, 50,4% eram mensalistas com carteira de trabalho assinada. Em 2019, esse índice subiu para 51,5%. No mesmo período comparativo, a proporção de mensalistas sem carteira de trabalho assinada reduziu de 19,7% para 12,9%. Já o percentual de domésticas diaristas saltou de 29,9% para 35,6%.
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