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Ao completar quatro anos, JK Shopping turbina a economia local e é ponto de encontro

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Fruto de um projeto inovador, o JK Shopping abriu as portas em novembro de 2013. Há quatro anos no mercado, o mall já se consolidou como espaço de cultura e lazer, além de valorizar a região e proporcionar o desenvolvimento da economia local, por meio da contratação de moradores de Ceilândia e do reconhecimento do comércio regional.

Segundo o superintendente do empreendimento, Marcos Atayde, desde a concepção do projeto, em 2008, o shopping teve como objetivo central levar o desenvolvimento à região. “Toda vez que se instala um shopping em uma região há um boom imobiliário, desenvolvimento, melhoria na infraestrutura. A população passa a acolher e frequentar o lugar”, explica.

Na concepção do projeto, uma pesquisa foi realizada e constatou que a população de Ceilândia tinha o anseio de um shopping. “A região se sentia abandonada em termos de lazer”, aponta.

O público primário do mall – aquele que fica no raio de oito quilômetros do espaço – chega a um milhão de pessoas. “Esse raio pega Taguatinga Norte, toda Ceilândia e chegamos quase a Samambaia. É maior do que qualquer outro público primário de shoppings do Plano Piloto”, completa Atayde.

O público que frequenta o espaço é das classes B e C – ganham de R$ 2 mil a R$ 11 mil mensais. Por isso, as lojas foram montadas de acordo com o consumo dessa parcela. “O perfil que se destaca é de professoras da rede pública. Então sabemos quais são os produtos que temos que trazer para cá. Não vamos trazer uma loja que não se encaixa”, esclarece. O superintendente do JK Shopping garante que, mesmo assim, os preços não são diferentes.

O espaço não visa somente lucro e o desenvolvimento da região. Mas, segundo Atayde, o essencial é o momento de descontração que é proporcionado à população. “O JK, desde o início, passou a ser um ponto de encontro da região. As pessoas vêm para cá em busca de diversão, de entretenimento, de um local de contato entre as pessoas. Todas as ações que fizemos são voltadas à nossa comunidade”, alega.

Comodidade

Quem procura por diversão, entretenimento, gastronomia e lojas de diversos segmentos – de eletrônicos a roupas – consegue encontrar no JK Shopping. Há quem saia de regiões administrativas mais distantes para frequentar o mall, como é o caso da dona de casa Nelzi Leite da Silva, 51 anos, que mora em Vicente Pires. “Perto da minha casa não tem nenhum. E o outro motivo que me faz vir aqui é encontrar tudo que preciso. É um shopping novo”, comenta.

Nelzi já morou em Ceilândia e sabe da importância do mall para a região. “Eles não tinham nada disso. Ficou em um lugar bem situado, porque Ceilândia não tem lugar para as pessoas irem. Aqui é bem acessível, então, para eles é algo diferente para a rotina”, afirma.

Impacto positivo na segurança

Quem mora perto do JK Shopping comemora a instalação do empreendimento. “Aqui ficou muito mais seguro por conta do movimento. Era um terreno baldio, cheio de mato, não tinha iluminação pública, era mais perigoso”, compara o aposentado Francisco de Brito Castro, 62 anos. Ele frequenta o shopping para ir ao banco e à lotérica.

A bióloga Sheila Barbosa, 28, costuma ir ao JK Shopping pelo menos uma vez por semana. “Moro no Setor O, então não preciso ir tão longe para ir a alguma loja que só tinha em outros shoppings”, observa. A chegada do mall trouxe mais comodidade e facilidade para ela. “A gente sentia falta disso”, conta. “O que mais procuro é por lojas de roupas e cinema”, completa.

Geração de emprego

Nascido e criado em Ceilândia, o empresário Gléssinon Rebouças de Souza, 30 anos, abriu uma loja de instrumentos musicais há sete meses no JK Shopping. “Eu tinha a opção de abrir comércio de rua, trabalhar com vendas on-line ou empreender e acreditar na proposta. Desde a inauguração do shopping, fiquei estudando a possibilidade”, relata.

Ele tinha receio de que um shopping não pudesse dar certo na região, mas se enganou. “Passamos por um momento de crise econômica no País, mas sempre consegui ver uma oportunidade, apesar das dificuldades. Os resultados estão dentro do que esperamos”, comemora. Na loja, trabalham ele, a esposa e mais um funcionário que é habitante dali.

Kelly Oliveira, 35 anos, mora em Ceilândia Norte e trabalha há um ano no mall como gerente de uma loja de joias. Antes de trabalhar no local, ela atuava em outro comércio do mesmo ramo, mas a facilidade de chegar ao trabalho falou mais alto na hora de escolher o novo emprego. “São cinco funcionárias, todas moram próximo. Então, se algum imprevisto acontecer, eu consigo chegar em questão de minutos. O custo com transporte é menor, não temos problemas de atraso”, diz a gerente.

Cultura e entretenimento

Em cada canto de Ceilândia é possível encontrar um ponto de cultura, seja com os coletivos ou em festas. No JK Shopping, não seria diferente. A população cobrou que uma livraria fosse aberta, e a Leitura atendeu aos pedidos e abriu as portas no endereço.

“A gente via na página do Facebook do shopping as pessoas pedindo que abrisse uma livraria. Temos uma venda que é mais baixa, são compras de livro de R$ 30, diferente de shoppings com público de rendas mais altas que gastam R$ 100 em um livro. Mas isso se compensa no fluxo de pessoas, que é alto”, conta a gerente Liliany Silva Souza, 30 anos.

Expectativa superada

Segundo a representante da unidade, a procura por livros vem mais do público infanto-juvenil. “Ficamos surpresos com esse resultado, porque é um desafio muito grande abrir loja em um shopping mais popular. No primeiro ano acreditávamos que teríamos resultados mais negativos, mas conseguimos sair acima do esperado”, conclui.

 

Com informações do Jornal de Brasília.

 

 

Jornalista

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