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Alunos de Ceilândia vivenciam arte contemporânea em visita ao Museu Nacional

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“Uma experiência única”. É assim que o estudante Carlos Eduardo Resende, de 16 anos, resumiu a oportunidade de visitar, nesta quinta-feira (23), a exposição Cintilâncias: Passagens entre a luz, a cor e o esplendor, em exibição no Museu Nacional da República. O adolescente faz parte de uma das turmas do Centro de Ensino Médio 12, em Ceilândia, que puderam acompanhar de perto as obras do artista costa-riquenho Osvaldo Orias.

Esta foi a primeira vez do jovem em um dos cartões-postais mais icônicos da capital federal. “Eu nunca tive a oportunidade de visitar o Museu Nacional da República e ver como essa artista retrata a temática é muito incrível”, defende. “Realmente, toca muito o coração e nos causa um sentimento bom”, completa Carlos Eduardo.

A temática citada pelo adolescente é a natureza e seus elementos. As obras remetem a astros, paisagens, corpos celestes e constelações, abusando das mais diferentes técnicas. “Cintilância é uma ideia muito antiga, de um mundo que um dia foi uma unidade. Meu objetivo é que o espectador, ao olhar as diferentes pinturas e técnicas, a veja como uma faísca de um fogo maior, que é a totalidade”, detalha o artista.

Radicado em Brasília desde 2021, Orias fez questão de estar presente durante a visita dos estudantes para explicar pessoalmente o processo de criação das obras. “Opto pelas formas elípticas na composição dos meus trabalhos. São, aproximadamente, 60 pequenos trabalhos em exibição aqui. Muitas das minhas pinturas estão inspiradas em poesias e em conceitos da filosofia”, explica. “A técnica que utilizo é o acrílico misturado a outros materiais. Algumas composições utilizam areia vulcânica da Costa Rica”.

Aprendizado além da sala de aula

Para o subsecretário de Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, viabilizar que estudantes frequentem ambientes culturais e artísticos da capital é um dos pilares da gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. “Estamos conectados com o que há de mais moderno no campo da gestão cultural, e isso se reflete em uma educação museal e patrimonial eficiente”, afirma.

Segundo Ramón, há um esforço da pasta também para tornar o Museu Nacional da República “um espaço expositivo internacional, sem perder o foco na arte contemporânea brasileira”. “O Museu Nacional fala da arte contemporânea brasileira sem fechar os olhos para o que acontece no mundo. Se tornando cada vez mais internacional, ele se torna ainda mais brasileiro, antropofagicamente”, completa.

Amante das artes visuais, a aluna Laura Galdino Dantas, 16, comemorou a possibilidade de contemplar o trabalho de Orias na presença do artista. “Voltar ao museu depois de tanto tempo já era muito gratificante para mim, como alguém que gosta muito de arte. Estar aqui agora, poder ver de perto essa exposição e ver ele representando suas obras de forma tão expressiva é verdadeiramente lindo”, diz.

Maria Eduarda França, 16, concorda com a colega: “O único contato com arte que eu tinha, até então, era na escola, na sala de aula, apesar de ser muito envolvida na área. Eu não tinha muito contato visual com obras de outros lugares e de diferentes técnicas, então foi uma experiência linda visualmente e emocionalmente”.

Serviço

Cintilâncias: Passagens entre a luz, a cor e o esplendor
→ De 18 de maio a 7 de julho, das 9h às 18h30, na Galeria 3 do Museu Nacional da República. Entrada franca. Classificação indicativa livre.

Com informações da Agência Brasília

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