GDF gasta R$ 700 milhões por ano com subsídios a empresas de transporte público, diz Chico Vigilante
O deputado distrital, Chico Vigilante (PT), disse, em entrevista ao TaguaCei, por que cobrou na Câmara Legislativa a derrubada da decisão do o Conselho de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (CTPC-DF) que permitia com que as empresas do transporte público aumentassem a vida útil de seus ônibus curto de 7 para 10 anos. Segundo o deputado, a medida, caso fosse permitida, colocaria em risco a população que passaria a usar ônibus cada vez mais deteriorados.
“Nós questionamos e derrubamos a decisão do conselho porque ela era ilegal e concedemos, tendo em vista que o governo alegou que não tinha como cumprir de imediato a exigência, um prazo de 180 dias para que as empresas se adequassem e adquirissem ônibus para rodar”, afirmou o deputado.
O situação do transporte público no DF, segundo comentou Vigilante, é bastante peculiar e demonstra que um serviço fundamental, com é o caso do transporte, deveria ser de responsabilidade do poder público, uma vez que ele é o verdadeiro mantenedor dos custos dessas empresas.
Segundo o distrital, no caso do DF, por exemplo, o custo da passagem média, que hoje está em R$ 5,50, é apenas a primeira fase do pagamento, ainda, para complementar, o GDF passa mais R$ 700 milhões por ano como subsídio às empresas. Conforme ressalta Vigilante, para cada pessoa que usa o transporte público no DF, 60% da passagem é paga pelo governo.
Gestão democrática
O distrital também comentou sobre a lei da gestão democrática das escolas públicas do DF. De acordo com o distrital, o governo precisa rever o artigo 41 da lei que proíbe o gestor escolar ter além de dois mandato. Segundo Vigilante, é preciso que a decisão de trocar ou não os diretores escolares seja feita pela própria comunidade escolar, de forma de democrática e através de eleições.
“Se ficar como está, 80% dos diretores de escolas estariam proibidos de concorrer as eleições. O que eu tenho dito é que, quem tem que decidir que vai continuar sendo diretor é a população que frequente a escola”, defendeu o deputado.
GDF
Ao comentar sobre a gestão do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), o deputado ironizou dizendo que “se ele conseguisse cumprir 20% do que ele prometeu, já estava de bom tamanho”. Mas não. Segundo Vigilante, o governo de Ibaneis é marcado por promessas não cumpridas. Ele citou como exemplo, algumas obras, como a revitalização do Sol Nascente e de Vicente Pires, que segundo o distrital, tiveram o dinheiro empenhado ainda na gestão o ex-governador Agnelo Queiroz (PT).
Outra característica do governo de Ibaneis, segundo Vigilante, é sua incapacidade de combate o desemprego, que na avaliação do deputado é o maior entre as outras unidades da Federação, com cerca de 400 mil desempregados. “Você tem uma classe média que ficou pobre e tem as pessoas pobres que desceram efetivamente abaixo a linha da pobreza, e isso realmente é preocupante”, lembra.
Lula
A situação econômica no DF não é diferente do restante do país. De acordo com o distrital, o único caminho que se apresenta para uma saída dessa crise econômica e social que se agravou com a pandemia de covid-19, seria a vitória do ex-presidente Lula nas eleições de 2022 para presidente. “O Lula é o único ser humano capaz de unir o Brasil e tirar o Brasil dessa situação”, constata.
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