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Folha se assume ultraliberal e defende a entrega de Petrobras, Caixa e Banco do Brasil

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Jornal paulista se vincula de vez ao ultraliberalismo ao defender a entrega de empresas essenciais para o desenvolvimento nacional

Lula e Petrobras
Lula e Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Sergio Moraes)

 Neste domingo, a Folha de S.Paulo publicou um editorial em que defende a privatização da Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, empresas que desempenham papéis cruciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O editorial, que glorifica o programa de privatizações iniciado na década de 1990, revela uma clara adesão ao ideário ultraliberal, desconsiderando as consequências graves que essa entrega pode ter para o futuro do país.

A Petrobras, responsável por grande parte da produção de petróleo e gás no Brasil, é uma peça central na segurança energética nacional. Entregá-la à iniciativa privada significa colocar em risco a soberania do país sobre recursos estratégicos, além de submeter a política energética nacional aos interesses de grandes corporações internacionais, cujas prioridades certamente não incluem o bem-estar do povo brasileiro.

A Caixa Econômica Federal, por sua vez, é a principal operadora de políticas sociais no Brasil. É através da Caixa que programas como o Minha Casa Minha Vida são viabilizados, garantindo o direito à moradia para milhões de brasileiros. A instituição também desempenha um papel vital no financiamento de projetos de infraestrutura, que são essenciais para o desenvolvimento regional e a redução das desigualdades sociais e econômicas no país.

O Banco do Brasil, outro gigante que a Folha sugere ser privatizado, é crucial para o financiamento agrícola, especialmente para os pequenos e médios produtores rurais. O BB é responsável por uma grande parte do crédito rural no Brasil, facilitando o acesso dos produtores a recursos que são fundamentais para garantir a produção de alimentos, a segurança alimentar e a geração de empregos no campo.

A defesa da privatização dessas empresas, como propõe o editorial da Folha, ignora a função social que essas instituições desempenham. Não se trata apenas de lucro e eficiência, como o jornal paulista parece sugerir, mas da capacidade do Estado de garantir o acesso a serviços essenciais para toda a população, especialmente os mais vulneráveis. A venda dessas empresas poderia resultar em um aumento significativo no custo desses serviços, tornando-os inacessíveis para milhões de brasileiros.

O argumento de que as privatizações anteriores foram bem-sucedidas é, no mínimo, questionável. Embora algumas delas tenham de fato resultado em melhorias em certos setores, como a telefonia, outras trouxeram prejuízos consideráveis, como no caso da energia elétrica, que sofreu com apagões e aumentos exorbitantes nas tarifas após a privatização.

Além disso, a Folha argumenta que a permanência dessas empresas sob controle estatal é motivada por interesses políticos e sindicais. Essa visão reducionista desconsidera o papel fundamental que essas estatais desempenham na execução de políticas públicas e na promoção do desenvolvimento econômico de forma equilibrada e justa.

É crucial que o debate sobre a privatização seja feito de maneira responsável e considerando todos os aspectos envolvidos, incluindo os impactos sociais e econômicos para a população. Entregar a Petrobras, a Caixa e o Banco do Brasil ao setor privado é, em última análise, colocar em risco a capacidade do Estado brasileiro de garantir o bem-estar de seus cidadãos.

A Folha de S.Paulo, ao advogar por essa política de desmonte, assume-se como defensora do ultraliberalismo, alinhando-se a interesses que não necessariamente coincidem com o melhor para o Brasil. É fundamental que a sociedade se mobilize para proteger essas empresas que são patrimônios nacionais, essenciais para o nosso futuro.

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Jornalista

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