Ex-governador Agnelo Queiroz fala do prêmio que o DF recebeu por ter erradicado o analfabetismo durante seu governo
A gestão do ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), deu uma marca inédita à capital federal: a de ser o primeiro estado da Federação a ter 97,5% de sua população alfabetizada. Por isso, o DF recebeu o selo de Território Livre do Analfabetismo. Todo o esforço para a erradicação da alfabetização de jovens, adultos e idosos foi possível, segundo afirmou o ex-governador em entrevista ao TaguaCei, graça a um trabalho coletivo que envolvia desde professores bem qualificados a educadores comunitários, todos na missão de educar pessoas.
“O DF é a primeira capital do Brasil que tem esse selo. É um direito da nossa cidadania e mostra que nós somos capazes de enfrentarmos essa questão”, diz Agnelo. “Também é preciso muito compromisso político, recursos, tanto federal quanto local, parceria com universidades, EJA, educadores comunitários e método pedagógico do Paulo Freire”, complementa.
Segundo o ex-governador, o programa que possibilitou o avanço da alfabetização chamava-se DF Alfabetizado. Dentro de um forte aparato com apoio do poder público, Agnelo reafirma que foi possível chegar a 96,5% da população alfabetizada.
“Não fizemos mais que nossa obrigação, pois é um direito tão elementar, mas que essa elite brasileira sempre negou ao nosso povo. Um país rico e que não tem capacidade para alfabetizar todo seu povo”, afirma Agnelo.
Para o ex-governador é preciso que o poder público sai do comodismo e crie programas, projetos que de fato interfiram na vida da população. Para executar o DF Alfabetizado durante sua gestão, por exemplo, ele diz que foi preciso conceder bolsas de ajuda financeira para professores e também para aqueles alunos que são inscritos no Bolsa Família.
“É preciso dar continuidade a um programa como esse, tem que ser permanente. Mas infelizmente, nenhum governo dos que me sucedeu fizeram, foi uma tragédia absoluta com relação a isso. Nós temos um grande desafio pela frente”, diz o ex-governador. “Mas com certeza em um governo popular e democrático nós retomaremos esse projeto de alfabetização do Brasil e consequentemente no DF.”
Momento político
Ao falar sobre o atual governo federal, que como ressaltou Agnelo, é apoiado pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), o ex-governador o país passou a ser “vergonha mundial” depois que passou a ser governador pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “O que nós estamos vivendo hoje de tragédia sanitária, crise econômica, desemprego, uma forma genocida de tratar essa pandemia, entregando nossas empresas, tirando direito dos trabalhadores, isso não pode ocorrer”, afirma.
Agnelo aproveitou o espaço para agradecer ao apoio que recebe das pessoas e disse que irá continuar na lutar por um país melhor e mais justo, tanto que convidou a população a participar, no próximo dia 2 de outubro, das manifestações em frente ao Museu da República, às 15h30, que pedem o impeachment de Bolsonaro.
Ele disse ainda que somente o ex-presidente Lula – que se encontra em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para eleição de presidente em 2022 – pode reunificar o Brasil e voltar a fazer o país a crescer gerando renda e emprego para população, em especial os mais pobres. “E Brasília precisa ajudar a eleger Lula para que possamos juntos construirmos uma nova etapa de melhorias para o país”, afirmou Agnelo.
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