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PF mira Gustavo Gayer por desvio de cota parlamentar para empresa de crianças de 1 a 9 anos

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Agentes apreenderam R$ 72 mil em espécie na casa de um assessor do deputado bolsonarista

Bolsonaro vai a Goiânia nesta quinta para decidir se Gayer será candidato a prefeito
Gustavo Gayer e Jair Bolsonaro: Polícia faz busca em endereço e em apartamento funcional do deputado. Foto: reprodução

O deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (25) em investigação sobre suspeitas de desvio da cota parlamentar na Câmara dos Deputados.

As buscas aconteceram tanto em um endereço do deputado em Goiânia quanto no seu apartamento funcional em Brasília. A PF também realizou busca na casa de um assessor de Gayer, onde foram encontrados e apreendidos aproximadamente R$ 72 mil em espécie.

PF apreende R$ 72 mil na casa de assessor de deputado federal
PF apreende R$ 72 mil na casa de assessor de deputado federal — Foto: Divulgação/PF

Com cerca de 60 policiais envolvidos, a PF cumpre, além do mandado contra Gayer, outras 18 ordens de busca autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal em várias cidades, incluindo Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO).

Os investigados podem responder por crimes como associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio. A operação foi denominada “Discalculia”, nome inspirado no transtorno de aprendizagem ligado a dificuldades com números.

Segundo a Polícia Federal, a ação visa “desarticular uma associação criminosa que desviava recursos públicos da cota parlamentar e falsificava documentos para criar uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)”.

A Polícia Federal identificou uma falsificação na Ata de Assembleia da constituição da Oscip, consistente em data retroativa (ano de 2003). O quadro social da organização à época era formado por crianças de 1 a 9 anos. O nome da empresa não foi informado.

A PF também apurou que o grupo tentava adquirir uma associação já existente há mais de 10 anos para convertê-la em uma OSCIP que pudesse receber verbas da Câmara dos Deputados. Como o grupo não atendia ao requisito temporal para obter esses recursos, documentos da organização teriam sido falsificados. A investigação aponta que os valores desviados da cota parlamentar seriam destinados à OSCIP fraudulenta.

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Jornalista

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