Parquinhos do DF apresentam alta taxa de parasitas, aponta estudo
Palco de brincadeiras variadas, os parquinhos costumam ser um dos lugares preferidos das crianças durante a infância. Em feriados como o carnaval, então, a procura aumenta bastante. Mas, infelizmente, a areia desses locais também está entre os ambientes preferidos de parasitas, como larvas e vermes. E, no Distrito Federal, as chances de entrar em contato com essas espécies é alta, segundo mostra um estudo da Universidade de Brasília (UnB).
Os pesquisadores Eleuza Rodrigues Machado e Rodrigo Gurgel Gonçalves, do Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores da UnB, coletaram amostras de 11 parquinhos em diversas regiões administrativas do DF: Asa Norte, Asa Sul, Núcleo Bandeirante, Cruzeiro Novo, Cruzeiro Velho, Cidade Estrutural, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Samambaia Sul e Taguatinga Norte.
De cada parquinho, foram escolhidos cinco pontos para realizar a coleta das amostras, com cerca de 200g cada. O material foi levado para o laboratório na UnB.
A análise revelou resultados alarmantes: em todos os locais pesquisados foi encontrado ao menos um tipo de parasita no solo. A espécie mais comum, presente em todos os parques, foi a Ascaris lumbricoides, popularmente conhecida por lombriga.
Esse tipo de verme usa o ser humano em seu ciclo de vida. A contaminação, nos casos dos parquinhos, se dá pelas fezes humanas, onde as larvas habitam. A contaminação por esse tipo de verme pode trazer diarreia intensa, anemia e palidez, entre outras consequências capazes de atrapalhar o desenvolvimento da criança“