40 milhões de miseráveis: The New Yorker expõe face oculta e cruel dos Estados Unidos
Os EUA foram persistentemente destruindo seu fraco estado de bem-estar social, ocultando ou demonizando populações que hoje sofrem os efeitos da pandemia
O debate sobre o papel do governo na abordagem da desigualdade de renda, insegurança habitacional, acúmulo de dívidas e assistência médica se intensifica, num cenário sombrio do enfurecido corona vírus.
Estamos passando por um evento de saúde pública sem precedentes, cuja diminuição e potencial resolução dependem de uma série de prescrições, incluindo ordens que aniquilarão a economia. A disseminação mortal do Covid-19 exige cercos como uma maneira de matar de fome o vírus que se inocula em corpos para habitar. As consequências de fazê-lo retiram os trabalhadores do trabalho e os consumidores do consumo; nenhuma economia pode operar nessas condições.
A vida americana foi repentina e dramaticamente revirada e, quando as coisas são viradas o fundo é trazido à superfície e exposto à luz.
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Durante anos, os Estados Unidos foram persistentemente destruindo seu fraco estado de bem-estar social, ocultando ou demonizando as populações mais dependentes dele. Os pobres, relegados como socialmente foram tidos como disfuncionais e inaptos incapazes de lucrar com as riquezas da sociedade americana.
Acontece que existem mais de 40 milhões de pessoas pobres nos EUA. Enquanto a pobreza negra é apresentada como exemplar, a pobreza branca é obscurecida e as dificuldades dos latinos e de outras pessoas pardas são ignoradas. Cerca de quatro em cada cinco americanos dizem que vivem de salário em salário. 40% dos americanos dizem que não podem cobrir despesas inesperadas com emergências que ultrapassem 400 dólares.
O vírus que chegou, prosperará na intimidade da pobreza americana.
Há anos, mesmo em meio à recuperação econômica da crise financeira de 2008, o aumento dos aluguéis e salários estagnados forçaram milhões de famílias a improvisar casas; quase quatro milhões de famílias vivem em casas superlotadas. Como poder-se praticar o isolamento social sem privacidade ou espaço pessoal?
A desigualdade econômica é exacerbada pela injustiça racial, ambas mantidas por uma rede de segurança social esfarrapada. As populações negras e pardas são particularmente vulneráveis à infecção porque a pobreza é uma fonte de morbidades não tratadas como diabetes, hipertensão, doença pulmonar e doença cardíaca, que aumentam a probabilidade de o vírus ser mortal.
Eles também são mais vulneráveis porque maiores taxas de pobreza e subemprego dificultam o acesso aos cuidados de saúde. Em Milwaukee, a cidade mais segregada nos EUA, onde o desemprego negro é quatro vezes a taxa de desemprego branco, a maioria dos casos diagnosticados de coronavírus são homens negros de meia-idade. E como qualquer um que já tenha se perguntado como fará o pagamento do aluguel, o estresse da incerteza econômica é corrosivo, estressante, corrói até mesmo a capacidade do sistema imunológico.
Mas o perigo de contrair o coronavírus dificilmente será somente problema da classe trabalhadora e pobre. Aqueles que, por causa da pobreza e insegurança, são mais vulneráveis à infecção, também têm contato com o público em geral, por meio de seu trabalho, quer no varejo, quer em serviços de baixo salário.
Origens belicistas da equipe de transição de Joe Biden sinalizam tempos de guerra
Caso nomes sejam incorporados ao governo, presenciaremos, nos próximos quatro anos, restrições de direitos civis nos EUA e guerras sujas no exterior
Em meio às comemorações da esquerda na esperança de que dias melhores virão, Joe Biden tem anunciado sua equipe de transição. O que assusta é que cerca de um terço desses nomes provém do complexo industrial militar ou são figuras bastante conhecidas em guerras. Isso faz crer que o governo Biden terá uma forte tendência belicista e que os dias que virão não serão nada fáceis para o mundo e para a América Latina.
Muitas das figuras da equipe de transição de Biden vêm de think tanks militares, como o Center for Strategic and international Studies (CSIS), o Center for a New American Security (CNAS) e a Rand Corporation. Outros provêm das quatro maiores fabricantes de armas do mundo: General Dynamics, Raytheon, Nortrop Grumman e Lockheed Martin.
Cabe destacar que ainda que Donald Trump se apresente como uma figura esdrúxula, tenha impulsionado uma onda neoconservadora no mundo e sirva como apoio para Jair Bolsonaro, o dirigente que deve deixar a Casa Branca no início de 2021 teve a marca de ser o primeiro Presidente dos EUA a não iniciar uma guerra declarada nos últimos 30 anos.
Desde o governo de Ronald Reagan, os EUA têm realizado ininterruptamente ataques e invasões estrangeiras. Durante os quatro anos de governo Trump essa lógica foi interrompida.
Biden nomeou um conjunto de especialistas em guerra, muitos dos quais provenientes do governo Obama, como responsáveis pela elaboração da agenda de seu governo.
Lisa Sawyer
Entre eles encontra-se Lisa Sawyer, que deve compor o Departamento de Defesa. Sawyer foi diretora de assuntos estratégicos da OTAN, membro do Conselho de Segurança Nacional e consultora de política externa da JPMorgan Chase.
No Center for a New American Security ajudou a formular os métodos de guerra econômica dos EUA para a desestabilização de países. Publicamente, ela defende o aumento de tropas na Europa e o envio de armas à Ucrânia como forma de se opor às “agressões” russas.
Diante do comitê do Senado que supervisiona as Forças Armadas dos EUA, Sawyer disse em 2017 que: “Em vez de se curvar às lanças de influência russas, forneça à Ucrânia ajuda letal que necessita e aumente o apoio dos EUA às nações vulneráveis da região”.
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