DF arrecada R$ 24,8 bi com impostos em 2024, 14,7% a mais que em 2023
O ICMS foi o imposto que mais rendeu aos cofres públicos do DF, com R$ 11,7 bilhões arrecadados no acumulado do ano
O Distrito Federal arrecadou R$ 24,8 bilhões com impostos em 2024, 14,7% a mais do que em 2023, de acordo com dados da Secretaria de Economia do DF.
Disparado em primeiro lugar, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi o tributo que mais rendeu aos cofres públicos da capital federal. O DF arrecadou R$ 11,7 bilhões com ICMS em 2024, o que representa aumento nominal de 17,1% em relação ao ano anterior.
Segundo relatório da receita tributária elaborado pela Secretaria de Economia do DF, os segmentos que mais registraram aumento no pagamento de ICMS foram: atacadista (R$ 330,4 milhões a mais); de veículos (+ R$ 306,8 milhões); energia elétrica (+ R$ 254,4 milhões); e comércio varejista (+R$ 221 milhões). Em contrapartida, houve queda na contribuição da indústria (- R$ 97,7 milhões).
O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) representou R$ 4,9 bilhões do total arrecadado pelo DF em 2024. O valor significa crescimento de 17,1% no período de um ano.
O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) representou R$ 3,4 bilhões (aumento de 12,5%) da arrecadação do DF em 2024. O IPVA rendeu R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos (9,9% a mais), e o IPTU arrecadou R$ 1,3 bilhão (6,5% a mais).
Fiscalização intensiva
O secretário de Economia do Distrito Federal, Ney Ferraz Júnior (foto abaixo), disse que o aumento da arrecadação tributária é resultado de “uma série de ações para melhorar a economia do DF”.
O gestor citou a intensificação das operações de fiscalização nas divisas, em depósitos e nos estabelecimentos de todas as regiões do DF.
“Estamos também com equipes de auditores focados em investigações mais complexas, com uso de tecnologia, para combater a sonegação. Além disso, investimos em projetos e programas que facilitam a vida do contribuinte. Isso tudo é cuidado com o dinheiro público”, disse Ney.
Segundo o secretário, a pasta dará andamento às ações para aumentar os resultados econômicos com objetivo de financiar os projetos do Governo do DF, que incluem a construção de novas creches e escolas, a manutenção de três refeições nos restaurantes comunitários – que custam de R$ 0,50 a R$ 1 – e a ampliação do Cartão Material Escolar e do Cartão Gás.
“Também vamos manter os investimentos em obras e na melhoria da infraestrutura em todas as 35 regiões administrativas”, frisou.
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