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Brasil ganha 5 posições e é recolocado entre os mais inovadores do mundo

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Após 12 anos, o país voltou a figurar entre as 50 economias mais inovadoras do mundo. Ao ultrapassar o Chile, também passou a liderar o ranking na América Latina

Ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, comemorou melhora do país, como demonstração

Ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, comemorou melhora do país, como demonstração “da força do sistema nacional de ciência e tecnologia e da base produtiva do país na inovação” – (crédito: Edla Lula/CB/D.A Press)

São Paulo — O Brasil ganhou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) na comparação com o ranking de 2022 e, agora, ocupa o 49º lugar entre 132 países, passando a ser o primeiro colocado da América Latina. No ano passado, o Chile estava à frente no continente.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27/9), em Genebra (Suíça), pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). A pesquisa foi divulgada, simultaneamente, na abertura do 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria, realizado pela CNI e pelo Sebrae, no São Paulo Expo, na capital paulista.

A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, comemorou a melhora do país, como uma demonstração “da força do sistema nacional de ciência e tecnologia e da base produtiva do país na inovação”. Ela ponderou, no entanto, que o Brasil tem potencial para alcançar melhores posições. “Nós somos uma economia cada vez mais emergente, que já esteve entre as 10 economias do mundo. Precisamos retomar essas posições e isso só existe se a gente garantir que esses indicadores de inovação possam se fortalecer e se afirmar”, comentou a ministra a jornalistas, após a cerimônia de abertura do Congresso.

Ao saudar o Índice Global como “o mais prestigiado indicador de desempenho dos ecossistemas de inovação em mais de 100 países”, o presidente da CNI, Robson Andrade, destacou que o Brasil tem potencial para despontar entre todos os países na chamada agenda verde.

“Nosso país tem capacidade e potencialidades para ser um dos líderes globais da transição energética e da descarbonização dos processos industriais. Podemos, por exemplo, ter ganhos de competitividade com fontes de energias renováveis, como o hidrogênio verde, e desenvolver combustíveis, medicamentos, produtos e materiais inovadores a partir dos recursos da biodiversidade”, afirmou.

A melhor posição do Brasil no IGI ocorreu em 2011, quando ocupou o 47 º lugar.

Os 10 países mais bem colocados no Índice são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul.

A classificação é divulgada anualmente, desde 2007, pela OMPI, em parceria com o Instituto Portulans e o apoio de parceiros internacionais — no caso do Brasil, a CNI e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), parceiras na produção e divulgação do IGI desde 2017.

*A repórter viajou a convite da CNI

Com informações do Correio Braziliense

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