Novo Caged: Acumulado do ano atinge mais de 2,2 milhões de empregos formais
Brasil registra saldo positivo de 106 mil novos empregos formais em novembro; Comércio e Serviços impulsionam o crescimento. População do Cadastro Único ocupa grande parte das vagas
m novembro o país gerou 106.625 novos postos de trabalho formais, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados, nesta sexta-feira (27.12), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é resultado de 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos.
O acumulado de janeiro a novembro deste ano é de 2.224.102 empregos. Nos últimos 12 meses (entre dezembro de 2023 e novembro de 2024), o saldo é de +1.772.862, resultado 22,2% maior que o saldo observado no período de dezembro de 2022 a novembro de 2023 (+1.450.778). As informações foram dadas dadas pelo secretário executivo do MTE, Francisco Macena.
Conforme estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, das mais de 3,4 milhões de contratações realizadas, 91,49% das vagas foram ocupadas por inscritos no Cadastro Único (o equivalente a cerca de 3,1 milhões). Destes, 71,11% (ou aproximadamente 2,4 milhões) eram beneficiários do Bolsa Família.
“São pessoas que estão saindo da miséria e da pobreza pela renda, renda que é fruto de trabalho. Estamos criando oportunidades para todo o Brasil, unindo o social com o econômico. Nosso país segue crescendo e a expectativa é que a população do Cadastro Único melhore de vida, cada vez mais” , declarou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Grupamentos econômicos
Em novembro, dois dos cinco grupamentos econômicos registraram saldos positivos: comércio (+94.572) e serviços (+67.717). Destacam-se o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios com 21.889 postos de trabalho; o comércio varejista de mercadorias em geral – com predominância de produtos alimentícios – com 15.080 vagas; e o comércio varejista de calçados, com 10.579 novos postos.
Nos serviços, os destaques são para: informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 40.118 vagas de emprego; área de seleção, agenciamento e locação de mão-de-obra, com 20.375 postos; e serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas, com 12.238 empregos formais gerados. Já na indústria (-6.678), na agropecuária (-18.887) e na construção civil (-30.091) registraram saldos negativos, todos associados à sazonalidade das atividades.
No acumulado do ano, verificou-se o crescimento do emprego formal de 1.184.652 de empregos nos serviços (+5,36%). O maior aumento de empregos ocorreu nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+ 507.680); e administração pública, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (+ 352.873). A Indústria apresentou saldo de +422.680 postos de trabalho, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (85.969); fabricação de veículos automotores (35.217) e produtos de borracha e de material plástico (32.404).
O comércio registrou um saldo de +358.786 postos formais de trabalho. A construção gerou +200.613 postos formais de trabalho e a agropecuária também apresenta saldo positivo, com +57.436 postos de trabalho, com destaques para o cultivo de cana-de-açúcar (+6.011) e cultivo de soja (+4.330).
Entes Federados
O saldo foi positivo em 21 das 27 Unidades da Federação. Em números absolutos, o maior crescimento ocorreu em São Paulo (+ 38.562), com destaque para os setores de serviços (+34.024) e comércio (+24.593); Rio de Janeiro (+ 13.810), com destaque para os 12.254 postos criados na área do comércio; e Rio Grande do Sul (+ 11.865), que gerou 5.704 vagas para o comércio e 4.652 novos postos para o setor de serviços.
As unidades com maior variação relativa no mês foram Roraima (+1,03%); Amazonas (+0,98%) e Paraíba (+0,53%). No acumulado do ano, São Paulo ampliou o estoque de empregados formais em +647.660, Minas Gerais em +207.494 e o Paraná em +167.396.
Salários
O salário médio real de admissão em novembro foi de R$ 2.152,89. Comparando o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 27,34. Já para os trabalhadores considerados típicos, o salário real de admissão em novembro foi de R$ 2.194,87 (2% mais elevado que o valor médio), enquanto para os trabalhadores não típicos foi de R$ 1.865,19 (15,2% menor que o valor médio).
Os dados já estão disponíveis na plataforma do Novo Caged.
Caged
O Caged foi criado pela Lei 4.923 de 1965, quando se instituiu a obrigatoriedade das informações sobre admissões, desligamentos e transferências. É um instrumento de acompanhamento e de fiscalização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT, com o objetivo de assistir os desempregados e de apoiar medidas contra o desemprego.
Assessoria de Comunicação – MDS, com informações do Ministério do Trabalho e Emprego
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