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‘Eleição foi na base da mentira e da calúnia’, analisa diretor-geral do TaguaCei, Jeová Rodrigues

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As eleições municipais do segundo turno terminaram neste domingo (27). Ao todo, 51 municípios brasileiros, entre eles 15 capitais, foram às urnas para o 2º turno das Eleições 2024. O número representa quase metade dos 103 municípios com mais de 200 mil eleitores do Brasil, onde uma segunda rodada para a escolha de prefeitos era uma possibilidade.

O pleito mais esperado foi o da capital de São Paulo, onde o candidato Ricardo Nunes (MDB) venceu o candidato Guilherme Boulos (Psol) por 3.393.110 votos contra 2.323901 votos.

A maioria das análises feitas até o momento, mostra que os grandes vencedores desta eleição foram os partidos de centro, representando principalmente pelos partidos MDB e PSD.

Mas a análise não se resume a isso, conforme bem explica o jornalista e diretor-geral do jornal TaguaCei, Jeová Rodrigues, que também já presidiu por anos o PT de Ceilândia. Segundo Jeová, o pleito deste ano foi marcado não apenas por bate-boca e violência física durante os debates, mas também pelo uso abusivo de fake news e de compra de votos.  

“Foram eleições emblemáticas, eleições que a polícia aprendeu carros cheio de dinheiro, e era milhões, era muito dinheiro. Prendeu dinheiro em todos os municípios, foi uma eleição que foi na base da mentira, da calúnia e também da perseguição. Foi uma eleição da violência, aonde houve ataques fulminantes dizendo se você ganhar no outro dia você está no caixão tudo isso aconteceu nestas eleições”, avalia jornalista.

Jeová, que tem experiência em acompanhar pleitos eleitorais, ressaltou que a principal mentira com relação aos candidatos que disputavam o segundo turno ocorreu por meio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que disse ter informações sobre uma possível ligação da facção criminosa PCC com o candidato Guilherme Boulos. A notícia foi desmentida horas depois, mas a suspeita já tinha sido lançada e, por bem ou por mal, acabou influenciando os votos de alguns eleitores.

“O caso do governador paulista de que a facção PCC orientou votos em Guilherme foi repudiado por parlamentares do PT e de todos os demais partidos”, ressalta Jeová.

O candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), já apresentou, na noite deste domingo (26), uma notícia crime ao Tribunal Superior Eleitoral contra o governador de São Paulo.

As atrocidades, afirma Jeová, não pararam por aí e puderam ser traduzidas também na compra de votos, que, como ele bem afirmou, não tem como ser provada, já que necessita da materialidade dos casos, mas que devido a postura de alguns candidatos e as apreensões feitas pelos órgãos de controle, mostram que a compra de votos ocorreu em larga escala.

“A Polícia Federal já deve estar investigando em vários municípios grandes as compras de votos, compra de votos, que, às vezes, pela necessidade não deixa passar R$ 500, R$ 300, R$ 200 e os bilionários, os prefeitos que se reelegeram, quase todos compraram a sua reeleição”, sustenta.

Crescimento do PT

Ao avaliar a situação do Partido dos Trabalhadores (PT), Jeová Rodrigues observa que, diferente do que vem se propagando, o partido saiu bem das eleições deste ano. de acordo com ele, isso fica explicito nas 252 prefeituras conquistadas. Além das 248 vencidas ainda no primeiro turno, o partido conseguiu eleger prefeitos em Fortaleza e nos municípios de Mauá (SP), Pelotas (RS) e Camaçari (BA).

A marca, lembra Jeová Rodrigues, é superior à de 2020, ano em que o PT registrou a maior baixa desde 2000 – foram somente 182 prefeituras conquistadas no pleito.  Apesar disso, ainda é o terceiro menor número no período analisado (2000–2024).

“O PT aumentou de números de prefeitos leitos em relação ao passado, ontem o partido alcançou 252 prefeitos em todos os municípios brasileiros, mesmo tendo enfrentado mentiras como a do próprio governador de São Paulo que já veio de uma escola de mentiras de calúnias, de violência de rachadinha, de milicianos, de polícias que agiram como milicianos, agiram com todos os tipos de crimes para ganhar prefeitura de São Paulo no dia da eleição, tanto que na manhã da eleição fala essa calúnia, esta difamação aonde que o PCC estava orientado a arrumar votos para o Boulos. Isto o TSE não pode deixar se investigação, pois um mentiroso desses, que usa as eleições para fazer para mentir, caluniar, difamar, para simplesmente se beneficiar e eleger o seu prefeito”, diz.

Inelegível

A punição para Tarcísio de Freitas, que já teria dito a aliados que errou a fazer tais referências a Boulos, seria, na avaliação de Jeová Rodrigues a inelegibilidade. “O TSE tem que dar a inelegibilidade a esse governador. Um governador criminoso, um governador que mentem com calúnias e difamações, pois ele não tem provas nenhuma. Quero ver os desembargadores, os juízes, os ministros do TSE vão deixar uma calúnia, uma mentira desse tipo passar”, critica o jornalista.

Democracia venceu

Mesmo com todas essas ilegalidades, Jeová Rodrigues diz que a democracia mais uma vez saiu vitoriosa, pois, mesmo havendo “falcatruas”, o povo conseguiu exercer seu direito constitucional de escolher seus representantes. Por isso, o jornalista defende que os transgressores da ordem pública – como é o caso do governador de São Paulo – seja punido com rigor.

“Esperamos um Brasil com mais democracia, com uma disputa mais transparente, uma disputa com mais qualidade, uma disputa sem violência, sem fake news, sem mentiras, sem calúnias, é isso que nós esperamos. Por isso, estamos de olho agora na Justiça, esperamos que quem cometeu seus erros tem que pagar e a Justiça e deve isso à nação brasileira”, afirma Jeová Rodrigues.

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