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Goiás registra novo sorotipo da dengue e acende alerta para o DF

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Segundo o governador Ronaldo Caiado, a doença causa problemas mais graves em pessoas que já contraíram o vírus anteriormente

governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) anunciou que o estado registrou um novo sorotipo da dengue. Segundo ele, a doença causa problemas mais graves em pessoas que já contraíram o vírus anteriormente. O alerta foi feito durante um evento na manhã desta quarta-feira (29/1).

De acordo com Caiado, já foram registrados dois mil casos e sete óbitos em janeiro deste ano. “É um novo vírus chamado sorotipo tipo 3, que Goiás não tem os anticorpos. As pessoas acometidas por dengue correm maior risco de vida com esse vírus pois não temos anticorpos para ele”, enfatizou.

O governador de Goiás ainda anunciou algumas medidas que o estado deverá tomar. “Nós temos uma estrutura na secretaria de saúde para orientar todos os médicos e pedir para todos os prefeitos e prefeitas que se ocupem para tirar os lixos de suas casas e ruas para não ser um criatório de mosquito”, ressaltou. “Precisamos tratar as pessoas corretamente. O mosquito mora dentro da casa e é lá que ele sai contaminado todas as pessoas”, afirmou Caiado.

Casos 

O número de casos de dengue no Distrito Federal teve um aumento alarmante em 2024. De acordo com boletim epidemiológico divulgado, nesta quinta-feira (2/1), pela Secretaria de Saúde (SES-DF), foram notificados 278.301 casos prováveis da doença, um salto de 525,6% em relação a 2023, quando foram registrados 44.483 ocorrências.

Além do crescimento expressivo de infecções, o impacto letal foi devastador. As mortes dispararam de 24, em 2023, para 440, em 2024, com as mulheres representando 52,7% das vítimas (232). Idosos com 80 anos ou mais contabilizaram 117 óbitos (26,6% do total).

Jovens de 20 a 29 anos foram a faixa etária com a maior taxa de infecção (9.971,9 a cada 100 mil habitantes). As cidades de Brazlândia, Varjão e Santa Maria tiveram os maiores índices de incidência, com 14.012,73, 12.713,06 e 12.359,90 notificações por 100 mil pessoas, respectivamente. Ceilândia liderou em casos — com 34.325 registros —, seguida por Samambaia (22.098) e Santa Maria (16.368).

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Jornalista

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