youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais

Festa do hip hop agita Ceilândia neste sábado (29/3), com entrada gratuita

By  |  0 Comments

O evento gratuito e com megaestrutura começa, neste sábado (29/3), às 16h na Praça do Cidadão e contará com artistas de renome nacional como MC Marechal, Viela 17 e Atitude Feminina

Nos 54 anos de Ceilândia, o Festival de Hip Hop do Cerrado retorna para a sua 6ª edição neste sábado (29/3) com entrada gratuita na Praça do Cidadão. O evento conta com uma megaestrutura e tem início às 16h. O festival tem 20 anos e será realizado pela primeira vez em Ceilândia. “É incrível como o festival permaneceu na memória afetiva do público que frequentou as edições anteriores. As pessoas estão com uma expectativa muito grande”, afirma DJ Raffa Santoro, um dos organizadores do evento.

A line-up do evento foi pensada para garantir um som de qualidade com diversos artistas de muitas regiões do Distrito Federal e gerações. Entre as atrações estão: MC Marechal, Viela17, GOG, Atitude Feminina, entre outros. Além da qualidade musical, o evento também traz uma strutura digna do aniversário de Ceilândia. 

Ceilandense e integrante de um dos grupos pioneiros do rap da cidade, Japão, do grupo Viela 17, conta que o público pode esperar um “maiores e melhores festivais de Hip Hop realizado em uma quebrada do DF”.  “Vai ter um palco de ponta, som pesado, iluminação de ótima qualidade, 150 metros de painel de LED, com área de transição entre os espaços. Será uma experiência digna de grandes festivais”, afirma. Segundo ele, essa edição vai marcar história e elevar o padrão dos eventos na periferia.

GOG, uma das atrações do festival, nasceu em Sobradinho e é um dos pioneiros do hip hop brasiliense. O cantor tem 10 álbuns de estúdio gravados e, em 2010, lançou o livro “A rima denuncia”, que fala sobre a cena do hip hop nacional, citando Antônio Conselheiro, Mandela e Malcolm X. 

Para GOG, o hip hop brasileiro amadureceu ao longo dos anos e o DF acompanhou essa evolução, como novos formatos de show, divulgação e outras tecnologias que atraem cada vez mais adeptos à cultura.

“O Festival Hip Hop do Cerrado tem participação direta nesse processo, pois percebeu essa dinâmica: grupos locais do DF são referência em todo o território nacional e precisamos ampliar ainda mais essa relação com os outros estados”, destaca GOG. 

  • GOG é pioneiro do hip hop brasiliense GOG é pioneiro do hip hop brasilienseDivulgação
  • MC Marechal, nascido em Niterói, é uma das atrações da festa na cidade MC Marechal, nascido em Niterói, é uma das atrações da festa na cidadeBeatriz Madeira/ Divulgação
  • Raffa Santoro e Japão Viela: o rap como expressão estética Raffa Santoro e Japão Viela: o rap como expressão estéticaLuis Nova/CB/D.A Press

MC Marechal, nascido em Niterói (RJ), começou a carreira na música em batalhas de rap. Conhecido pela sua lírica é um dos grandes nomes do hip hop brasileiro. Marechal destaca a expectativa de participar do evento. “É uma honra dividir o palco com grandes representantes da cultura para um público que vive e sente isso de verdade. Minha relação é de amor e contribuição a um movimento que resiste”, ressalta.

Japão afirma que Ceilândia ser palco do retorno do festival é significativo para a cidade e para os moradores. “Não é só um evento, é um movimento. Ele (o festival) coloca Ceilândia no mapa nacional do hip hop, com uma estrutura grandiosa, do jeito que a cultura merece.

Além de valorizar os artistas locais e nacionais, traz visibilidade, fomenta a cena e faz a juventude acreditar que a arte pode ser um caminho real”, acrescenta.

Desde as primeiras edições, os idealizadores iniciais, DJ Raffa Santoro e Aninha, do grupo Atitude Feminina; conduzem a festa celebrando os quatro elementos do hip hop: rap, break, graffiti e DJ. DJ Raffa conta que para essa edição, os shows foram o foco principal. “Investimentos mais nos shows de rap. Mas também teremos grafite ao vivo”. Ele anuncia mudanças na próxima edição, que acontece no segundo semestre deste ano. “Iremos retornar com mais atividades que irão complementar o festival”, completa.

Japão ressalta a importância de resgatar esse evento para comemorar o aniversário da Ceilândia. “O hip hop no DF é uma ferramenta de resistência e de transformação. O festival mostra essa evolução, ao trazer uma megaestrutura para a periferia, provando que a nossa arte merece o mesmo respeito que qualquer grande evento do centro”, afirma. 

Espaço público

Além do festival, Ceilândia também recebeu um espaço exclusivo para a cena do rap e do hip hop. A Casa do Hip Hop Ceilândia DJ Jamaika foi inaugurada na última quinta-feira, data do aniversário da cidade. Criado pelo DJ Ocimar e pelo Instituto Evolui, ainda conta com apoio do DJ Rivas Alibi.

Rivas afirma que a inauguração do local é “um marco histórico”. “Fortalece e reconhece a importância da cultura hip hop na Ceilândia, que há décadas é um dos principais polos da cultura hip hop e seu movimento no Brasil”, acrescenta. Com o intuito de acolher a população local, o espaço poderá ser utilizado pela comunidade que poderá participar ativamente em oficinas e workshops, e, com agendamento, artistas e produtores culturais poderão fazer ensaios e apresentações. 

* Estagiários sob a supervisão de José Carlos Vieira 

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604

Jornalista

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *