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Carne mais barata: veja alimentos que ficaram mais acessíveis em 2023

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Preço médio de alimentos e bebidas subiu 0,83% neste ano, na comparação com 2022

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (28/12), os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), com um aumento de 4,72% na inflação acumulada deste ano. Apesar do aumento, alguns produtos tiveram quedas significativas neste ano, segundo a pesquisa.

O grupo de alimentos e bebidas subiu 0,83% durante o período, na comparação com o ano passado, e foi um dos que menos sofreram com a inflação neste ano. Entre os que tiveram o maior aumento nos preços está a educação, que liderou, com alta de 8,2%, seguida por transportes e saúde e cuidados pessoais, com altas de 7,41% e 7,51%, respectivamente.

De acordo com o IBGE, o subgrupo de alimentos que mais se desvalorizou neste ano foi o de óleos e gorduras, que apresentou recuo de 13,74%, na comparação com o ano anterior. Na sequência, o preço médio da carne vermelha também teve forte queda e chega ao final de 2023 com diminuição de 9,26%.

Na sequência, completando os itens que tiveram queda de preço neste ano, estão tubérculos, raízes e legumes, que recuaram 8,59%, aves e ovos (-6,88%), leite e derivados (-3,29%) e carnes e peixes industrializados (-2,04%).

Em contrapartida, os produtos que mais puxaram a inflação do grupo de alimentos neste ano foram hortaliças e verduras, que subiram 24,18%, além de cereais, legumes e oleaginosas (14,36%), açúcares e derivados (7,93%), sal e condimentos (6,35%) e frutas (6,2%).

Completam a lista de alimentos que valorizaram neste ano: os pescados (3,62%), os enlatados e conservas (3,62%), os panificados (3,52%), as bebidas e infusões (2,88%) e as farinhas, féculas e massas (1,79%). O subgrupo de alimentação fora do domicílio registrou inflação de 5,26% nos últimos 12 meses.

Itens que ficaram mais baratos em 2023:

  1. Óleos e gorduras: -13,74%
  2. Carnes: 9,26%
  3. Tubérculos, raízes e legumes: -8,59%
  4. Aves e ovos: -6,88%
  5. Leite e derivados: -3,29%
  6. Carnes e peixes industrializados: -2,04%

Itens que ficaram mais caros em 2023:

  1. Hortaliças e verduras: +24,18%
  2. Cereais legumes e oleaginosas: +14,36%
  3. Açúcares e derivados: +7,93%
  4. Sal e condimentos: +6,35%
  5. Frutas: +6,2%
  6. Pescados: +3,62%
  7. Enlatados e conservas: +3,62%
  8. Panificados: +3,52%
  9. Bebidas e infusões: +2,88%
  10. Farinhas, féculas e massas: +1,79%

Com informações do Correio Braziliense

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Jornalista

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