Ministério Público investiga superfaturamento no Brasília Iluminada e faz buscas na casa do ex-secretário de Economia André Clemente
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrou, nesta terça-feira (25), uma operação que investiga suposta fraude e superfaturamento na realização do projeto Brasília Iluminada – a decoração de Natal na Esplanada dos Ministérios. Um dos alvos é o ex-secretário de Economia e atual conselheiro do Tribunal de Contas do DF (TCDF), André Clemente.
Os investigadores fizeram buscas na casa de Clemente, no Sudoeste. A operação, batizada de “Tenebris”, apura um termo de fomento firmado entre o Executivo com uma organização da sociedade civil, mas, segundo a investigação, com o objetivo de subcontratar uma empresa.
Em nota, a Secretaria de Economia informou que “todo processo de contratação da empresa responsável pela execução do Brasília Iluminada obedeceu à legislação em vigor”. Já André Clemente, disse que “não praticou nenhum ato nesse contrato” e que a investigação agiu por “interesses políticos”.
O Brasília Iluminada ocorreu entre os dias 22 de dezembro e 19 de janeiro. O evento custou cerca de R$ 14 milhões, verba de emendas parlamentares, e Clemente estaria à frente das negociações. A operação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPDFT, com parceria do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da Polícia Civil, e com Ministério Público de Goiás.
De acordo com o MPDFT, são investigadas irregularidades na contratação do Instituto Idheias, que assinou parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF) para promover o Brasília Iluminada. Segundo os investigadores, esse instituto pode ter sido usado como uma organização social de fachada, para permitir, sem licitação, subcontratar outras empresas, que teriam desenvolvido o projeto.
Uma dessas empresas é a Marc System, do empresário Marconi José de Souza Barro. Segundo a investigação, ele mora no mesmo prédio de Clemente e também foi alvo da investigação desta terça. Houve buscas em endereços de empresas em Goiás.
Os investigadores informaram ainda que a Justiça autorizou o bloqueio na conta dos investigados, menos na do ex-secretário. A reportagem tenta contato com os outros alvos da operação.
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