Reitora da UnB defende passaporte de vacinação em prol da coletividade
Em defesa da responsabilidade social da instituição de ensino, pesquisa e extensão e o cuidado com a saúde da comunidade acadêmica, a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, defendeu, em entrevista à imprensa local, a obrigatoriedade do comprovante de vacinação para o acesso aos prédios dos campi da entidade. Em entrevista ao programa, que é uma parceria do Correio com a TV Brasília, ela destacou que a decisão anunciada esta semana vem ao encontro de outras medidas que visam minimizar a disseminação do vírus.
Com circulação média de 60 mil pessoas diariamente, ela afirma que a posição é acertada e tem recebido amplo apoio de estudantes, professores, servidores e usuários em geral. “Nós aprovamos o passaporte de vacinação no Conselho de Administração sem nenhum voto contrário. Foram 47 votos favoráveis e duas abstenções”, comentou.
Para a jornalista Darcianne Diogo, que comandava a bancada, a reitora respondeu sobre a redução do orçamento destinado à universidade para o ano de 2022 e os impactos previstos para o funcionamento da instituição, principalmente na área de pesquisa. Em relação ao aniversário de 60 anos da autarquia de educação superior, que acontece este ano, a reitora afirma que diversos eventos marcarão as comemorações, juntamente com a celebração do centenário de nascimento de Darcy Ribeiro, fundador da Universidade de Brasília.
Como vocês chegaram a essa decisão do passaporte de vacina, anunciada na quinta-feira? O que foi levado em consideração?
A UnB tinha decidido em novembro que iria cobrar o comprovante de vacinação para o acesso à Biblioteca Central e ao Restaurante Universitário. Estávamos fazendo isso e vimos que deu certo. A comunidade está gostando muito. Antes, havia uma discussão jurídica no Brasil sobre a exigência da comprovação e, no dia 31 de dezembro, o ministro do supremo Ricardo Lewandowski deu um parecer favorável para o assunto e nós podemos aplicar a condição. Nesta semana, nós chamamos os diretores das faculdades e institutos, perguntamos o que eles achavam, porque quem decide é o Conselho de Administração, e eles foram majoritariamente favoráveis. Então, na quinta-feira, nós aprovamos sem nenhum voto contrário, houveram duas abstenções, 47 votos favoráveis e muitos elogios da nossa comunidade. O Diretório Central dos Estudantes e a Associação dos Docentes já tinham reivindicado isso, porque dá tranquilidade para a comunidade.
Como vai ser a fiscalização?
Primeiro, temos que deixar claro que a vacinação não é suficiente sozinha para acabar com a pandemia. Ela é fundamental, mas nós precisamos continuar com o distanciamento social, com o uso de máscaras, com uma boa ventilação e com toda essa gama de ações. A cobrança vai ser física, ou seja, nos espaços gerais da universidade. Por exemplo, hoje, para entrar no Restaurante Universitário, a pessoa tem que apresentar um comprovante de vacina, que pode ser o cartão físico, ou no app do SUS, e também a identidade. A mesma coisa vai acontecer nos demais espaços. A fiscalização será nas entradas das edificações dos prédios, como na entrada do CO — Centro Olímpico —, da fazenda e assim por diante.
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