
Catetinho reabre ao público para marcar os 62 anos de Brasília
O Catetinho completa 66 anos no dia 10 de novembro e já está de roupa nova para a ocasião. Primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek na construção da capital, o museu reabre para comemorar os 62 anos de Brasília, depois de dois anos fechado.
Localizado na região administrativa do Park Way, com acesso novo e sinalizado via Brasília Country Club, o Museu do Catetinho passou por pinturas externa e interna do Palácio de Tábuas, Anexo e Sede Administrativa. Essa ação se deu depois da limpeza de forros e da troca das peças de ipê comprometidas. Orifícios na estrutura receberam tela e espuma para evitar entrada de insetos e outros animais.
O piso de cimento dos pilotis foi recomposto. Banheiros históricos receberam limpeza dos revestimentos. Cera acumulada nos pisos foi removida. Vigas e pilastras ganharam verniz novo.
Durante a manutenção, o acervo de 466 itens foi embalado, entre peças de mobiliário, utensílios, livros, discos e outros objetos, que Juscelino Kubitschek utilizou até 1959 – quando ficou pronto o Palácio da Alvorada –, e armazenado no Centro de Dança, espaço cultural da Secec.
A manutenção também ocorre na área externa, com recapeamento total do estacionamento de visitantes feito pela Novacap, que também fez a roçagem de gramados e poda em árvores. Também foi construída a rampa de acesso destinada a pessoas com deficiência e instaladas as sinalizações horizontal e vertical (projeto do Detran/DER). O sistema elétrico e de comunicação foram revisados.
A gerente do Catetinho, Artani Grangeiro, que acompanhou o movimento de trabalhadores em turnos de 9h às 17h, não esconde a ansiedade de ver o museu repleto de turistas, moradores do DF e estudantes. Em 2019, o espaço havia recebido quase 45 mil visitantes – 40% de estudantes, 23% do DF, 36% de outros estados e 1% do exterior. “Não vejo a hora de ter os ônibus escolares aqui de novo”, aponta.
O Catetinho está plantado numa espécie de santuário ecológico, na Área de Proteção Ambiental das Bacias do Gama e Cabeça de Veado e na Área de Proteção de Mananciais Catetinho. A beleza que cerca o local e inspirou Tom Jobim e Vinícius de Morais a compor Água de beber (1960) – quando deram com um olho d’água local durante estada a convite de JK para que compusessem Sinfonia da Alvorada (mesmo ano) – também guarda ameaças ao patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1959. Cupins, brocas e outros insetos xilófagos (que se alimentam de madeira) encontram no Palácio de Tábuas um convidativo repasto. Esse ambiente obrigou a Gerência de Conservação e Restauro a recorrer a tintas com alta resistência às ações climáticas e que contêm fórmula fungicida moderna e de efeito prolongado, além de resinas que repelem água e evitam o empenamento da madeira.
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