Dia dos Namorados movimentará R$ 102 milhões na economia do DF, diz Sindivarejista
O setor produtivo da capital federal espera se recuperar dos maus resultados de 2020 no Dia dos Namorados deste ano. A estimativa do Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) é de que, em 2021, registre-se um aumento de 8% nas vendas. No ano passado, o impacto da pandemia pesou e houve queda de 27,8%. Para alguns setores, de acordo com a pesquisa da entidade, o cenário é até mais positivo. Lojas de roupas, sapatos, flores e perfumes podem registrar alta de até 11%. A data deve injetar R$ 102 milhões na economia do Distrito Federal, movimentando diferentes tipos de comércios, como lojas de entrequadras e shoppings, bares, restaurantes, hotéis, motéis e floriculturas, segundo a associação.
Em 12 de junho, o estudante de educação física Victor Fernandes, 27 anos, vai comemorar oito anos de namoro com a gestora de políticas públicas Isabela Lara, 25. Ambos moram na Asa Norte e têm se encontrado poucas vezes por causa do isolamento social. O casal é um dos que vai gastar parte das economias na compra de presentes. “Acho que mesmo sendo uma data totalmente comercial, não deixa de ser mais um dia para estarmos juntos e comemorarmos nossa relação mesmo em meio ao caos. Esses dias que conseguimos estar juntos são um respiro e algumas horas que temos longe de tudo o que está acontecendo”, comenta Isabela.
Ela adianta que gastou R$ 160 em um conjunto de moletom para presentear o namorado. Esse é o gasto médio com presentes que o Sindivarejista estima para a data deste ano. Em 2020, o mesmo a média foi de R$ 95. “Acabei poupando cerca de R$ 100 de um jantar ou almoço fora por estarmos em pandemia e não podermos fazer nada além da troca de presentes”, acrescenta.
Victor diz que, em 2020, comprou uma torta doce e fez um jantar para a namorada. “Não teve presente, além da companhia. Para este ano, eu ainda não tenho ideia do valor que vou gastar. Geralmente gasto de R$ 100 para cima. O Dia dos Namorados é mais uma data para comemorar a união. Cai no mesmo dia que começamos a namorar — não no mesmo mês — então celebramos duplamente. A gente costumava sair para comer algo, tipo um rodízio de sushi. Mas, com a pandemia, este ano vai ser só o presente”, explica.
O vice-presidente do Sindivarejista-DF, Sebastião Abritta, afirmou que, neste ano, o consumidor está dando mais importância para a data. “Em 2020, todos estavam sob os impactos iniciais da pandemia e as vendas desabaram”, analisou. Segundo ele, como não se trabalha com a expectativa de um novo lockdown para o fechamento do comércio, o movimento nas lojas vem crescendo. O sindicato da categoria estima que os cartões de crédito responderão por 96% do faturamento do comércio. “É um claro sinal de que quem compra quer prazo para pagar, ainda que com juros”, diz Abritta.
De acordo com o Sindivarejista, a porcentagem de vendas no Dia dos Namorados nos últimos três anos vinha em ascensão até 2020. Em 2018, foi de 5,5% maior em relação ao ano anterior. No ano seguinte, ficou em 6%. Em 2020, por causa da crise gerada pela pandemia, as vendas caíram 27,8%. A pesquisa feita pela entidade não mensura os valores totais, mas, sim, a estimativa de crescimento dos lojistas. Cerca de 100 empresários são entrevistados a cada levantamento.
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