O Consórcio Catedral assume neste domingo, 1º de junho, a gestão da Rodoviária do Plano Piloto pelo prazo de 20 anos. Inaugurado há quase 65 anos, pela primeira vez o local deixa de ser administrado diretamente pelo poder público e passa para o setor privado. O grupo empresarial venceu a concorrência nacional pela concessão e deverá investir R$ 120 milhões na recuperação, modernização, e conservação da rodoviária, além de manter o sistema operacional e de comunicação com os usuários.
“As primeiras melhorias que a população deverá notar é a recuperação de equipamentos como as escadas rolantes e elevadores além do aspecto de segurança e organização do terminal”, disse o titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), Zeno Gonçalves.
Segundo o secretário, com as obras previstas no contrato, em breve a rodoviária de Brasília “terá um aspecto moderno e mais confortável, inclusive com uma nova estação do BRT. Será uma rodoviária mais segura e eficiente nos serviços prestados ao cidadão, do jeito que a capital do país precisa e a população merece”, afirmou Zeno.
Mudanças imediatas
Mesmo antes de assumir definitivamente a rodoviária, nos últimos 90 dias a concessionária atuou em gestão compartilhada com o GDF e realizou diversas melhorias no local. Uma das novidades é a sala multissensorial, ambiente dedicado ao acolhimento de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e outras neurodivergências. A sala foi projetada pela mesma empresa que implantou uma unidade semelhante no Aeroporto de Congonhas.
O espaço oferece conforto, inclusão e bem-estar às pessoas com dificuldades sensoriais em ambientes com grande movimentação de público. A sala conta com iluminação, mobiliário e ambientação apropriados para a redução de estresse, amamentação e descanso. O local será sinalizado e aberto aos usuários nos próximos dias.
Também já está funcionando a sala de controle operacional, com videomonitoramento, integrada com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Por meio de câmeras instaladas em toda a rodoviária, é possível acompanhar em tempo real tudo que acontece na rodoviária, inclusive com reconhecimento facial que permite identificar pessoas procuradas ou que estiverem com mandado de prisão em aberto.
A concessionária também está concluindo o serviço de manutenção das escadas rolantes e dos elevadores para melhorar a acessibilidade.
Cronograma de investimentos
A concessionária terá o prazo de seis anos para executar os investimentos. De acordo com o cronograma do projeto, além da manutenção dos serviços essenciais, nos primeiros dois anos deverão ser investidos R$ 7 milhões na implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional da rodoviária. Enquanto isso, o prédio estará passando por reforma, com investimentos de R$ 57,7 milhões e a previsão é de terminar essa fase em três anos. Já a recuperação geral da estrutura e modernização do complexo deverá estar pronta em quatro anos, com mais R$ 54,9 milhões em investimentos.
O complexo concedido inclui os estacionamentos superiores e inferiores próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic, no Setor de Diversões, que serão modernizados e passarão a ser rotativos. As três áreas somam 2.902 vagas, sendo 1.179 vagas no SDN, 1.015 vagas no SDS e 708 vagas na plataforma superior. A concessionária poderá explorar diretamente ou terceirizar a gestão dos espaços.
Além de investir na recuperação e modernização do complexo da Rodoviária do Plano Piloto, a concessionária terá de pagar ao GDF o correspondente a 12,33% sobre a receita bruta da rodoviária. É o chamado valor de outorga, que será pago em parcelas anuais durante o período de 20 anos da concessão. As receitas da concessionária serão provenientes principalmente de aluguéis, publicidades e estacionamentos rotativos, entre outros serviços.
Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF)
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