Planetário de Brasília de volta a funcionar
Um ambiente propício a despertar curiosidade, conhecimento, difundir a ciência e reconectar as pessoas com o céu, o universo, enfim, o cosmo. Assim é o Planetário de Brasília, um dos pontos turísticos da capital aberto para visitação a partir deste domingo (2).
Entre as atrações deste mês para o público de várias faixas etárias e interesses, estão exposições, filmes e muito aprendizado. Por motivos de segurança, a tradicional colônia de férias, atividade realizada no período do recesso escolar, não ocorrerá. O horário de funcionamento é de terça à domingo, das 9h às 21h. Não precisa agendar. O acesso é gratuito.
“A nova variante (covid-19) é mais transmissível e esse tipo de atividade colocaria as crianças em contato”, comenta o professor e planetarista Luís Edvar Cavalcante Filho. “Em função disso, resolvemos cancelar a colônia de férias este ano.”
Localizado no Eixo Monumental, pouco abaixo do centro de convenções e de frente para o Estádio Mané Garrincha, o Planetário de Brasília Luiz Cruls – homenagem ao astrônomo e geodesista belga radicado no Brasil e responsável pelo mapeamento do Planalto Central – é um reduto de diversão e saber. A ciência dá boas-vidas ao visitante logo de cara, na área externa do local, com um modelo de foguete suborbital usado pela Agência Espacial Brasileira. Bem próxima, riscada no chão, num belo trabalho de cerâmica, uma rosa dos ventos, simbólico instrumento de orientação.
Na entrada, no térreo, monitores do planetário estão preparados para conduzir o visitante à exposição guiada que fala sobre o sistema solar, a distância dos planetas em relação ao Sol. “Dá uma ideia da dimensão do universo, algo bem interessante”, convida Luís Edvar.
Em outra exposição, no subsolo do planetário, o visitante pode saber um pouco mais sobre a Agência Espacial Brasileira (AEB), fundada em 1994. Quem quiser brincar de astronauta e se sentir no mundo da lua, basta tirar uma foto ao lado do macacão espacial de Marcos Pontes, único brasileiro cosmonauta.
Na parte de cima, o clima é de ficção científica, com exibição de imagens do universo cedidas ao espaço pelo Consórcio Europeu de Telescópio. Um túnel cenográfico lembra cena do filme 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick. Para o professor Luís Edvar, são experiências marcantes para crianças e adultos.
“Não é uma visita propriamente dita às exposições, é uma visita ao planetário”, distingue.
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