Polícia faz buscas na Secretaria de Saúde do DF em operação que investiga superfaturamento de contratos para manutenção de veículos
Agentes cumpriram 20 mandados na capital. Servidores públicos estão entre alvos; pasta diz que aguarda conclusão da apuração.
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, nesta quinta-feira (31), uma operação que investiga superfaturamento em contratos de manutenção de veículos da Secretaria de Saúde. Ao todo, os agentes cumpriram 20 mandados de busca e apreensão, inclusive na sede da pasta.
A ação que mira a Secretaria de Saúde, batizada de “Check-up”, ocorre simultaneamente com a segunda fase da operação “Recall”, que apura fraudes em contratos de manutenção de carros do Departamento de Trânsito (Detran) (veja mais abaixo). Entre os alvos, estão servidores públicos.
A suspeita é de que funcionários da área de manutenção veicular da Secretaria de Saúde participem de um esquema de associação criminosa, estelionato e corrupção. As investigações apontam que as fraudes eram praticadas com utilização de cotação de preços muito acima dos praticados no mercado, pela cobrança de peças não trocadas e serviços não realizados.
Em nota, o Detran afirmou que “adotou como primeira medida a revisão de todos os contratos e gastos da autarquia”, quando a atual gestão assumiu, em março de 2020. Já a Secretaria de Saúde disse que vai aguardar a conclusão da investigação.
A operação é conduzida pela Delegacia de Repressão à Corrupção (Decor), com apoio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Fraudes
Na primeira fase da operação “Recall”, feita em maio de 2021, a Polícia Civil prendeu três servidores do Detran suspeitos de participar do esquema. A partir da investigação, os investigadores identificaram que mais órgãos do Executivo podiam estar envolvidos na fraude, como a Secretaria de Saúde.
Inicialmente, os agentes identificaram que representantes de oficinas mecânicas participavam do esquema em conluio com os servidores do órgão de trânsito. De acordo com a polícia, os funcionários públicos atestavam a conformidade e autorizavam o pagamento dos serviços.
No entanto, uma perícia do Instituto de Criminalística (IC) revelou que as peças pagas sequer foram trocadas. Em alguns casos, componentes incluídos nos orçamentos não existiam em determinados carros.
A perícia identificou ainda peças em avançado estado de desgaste, o que, segundo os investigadores, traz risco aos servidores que utilizam aquelas viaturas.
FONTE: G1-DF
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