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Pó branco apreendido pela PMDF em Ceilândia não é cocaína

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O pó branco apreendido pela Polícia Militar na casa de um traficante na noite dessa quarta-feira (31/1) não era cocaína. Segundo laudo do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil, trata-se de uma mistura semelhante a pó de giz e mármore. De acordo com investigadores ouvidos pelo Metrópoles, esse tipo de material é, geralmente, utilizado para “batizar” a cocaína, aumentando o volume do entorpecente. Perigo ainda maior para os usuários, em função dos graves danos que causam à saúde. As informações são do Portal Metrópoles. 
O laudo foi enviado à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), responsável pelo registro da ocorrência.  Na casa do suspeito, a PM encontrou mais 3kg de crack e R$ 170 mil em espécie. Foram recolhidos uma balança de precisão e um caderno com as supostas anotações da venda das drogas. De acordo com o IC, o crack é verdadeiro.
Porém, segundo a Polícia Civil, o dinheiro não pode ser completamente qualificado como produto do tráfico, uma vez que a família do preso tem seis bancas na Feira Central de Ceilândia.
Segundo os militares, a suposta cocaína poderia ser comercializada por até R$ 1,3 milhão. As vendas, segundo a corporação, seriam feitas no carnaval. O traficante segue detido. Ele foi autuado por tráfico de entorpecentes.
Perigo à saúde
 
A prática de misturar outros produtos às drogas não é novidade. Muitos usuários compram gato por lebre. Mas se os entorpecentes por si só já causam danos à saúde, quando misturados podem até matar, segundo especialistas.
“Muito se fala sobre os danos e a dependência causados pelo princípio ativo dessas drogas, mas pouco se sabe sobre as consequências das substâncias usadas para ‘batizá-las’ ou sobre as que são empregadas durante a fabricação”, destacou no documento. De acordo com o estudo do farmacêutico, o impacto da adulteração no indivíduo varia bastante.

Jornalista

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