O laudo foi enviado à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), responsável pelo registro da ocorrência. Na casa do suspeito, a PM encontrou mais 3kg de crack e R$ 170 mil em espécie. Foram recolhidos uma balança de precisão e um caderno com as supostas anotações da venda das drogas. De acordo com o IC, o crack é verdadeiro.
Porém, segundo a Polícia Civil, o dinheiro não pode ser completamente qualificado como produto do tráfico, uma vez que a família do preso tem seis bancas na Feira Central de Ceilândia.
Segundo os militares, a suposta cocaína poderia ser comercializada por até R$ 1,3 milhão. As vendas, segundo a corporação, seriam feitas no carnaval. O traficante segue detido. Ele foi autuado por tráfico de entorpecentes.
Perigo à saúde
A prática de misturar outros produtos às drogas não é novidade. Muitos usuários compram gato por lebre. Mas se os entorpecentes por si só já causam danos à saúde, quando misturados podem até matar, segundo especialistas.
“Muito se fala sobre os danos e a dependência causados pelo princípio ativo dessas drogas, mas pouco se sabe sobre as consequências das substâncias usadas para ‘batizá-las’ ou sobre as que são empregadas durante a fabricação”, destacou no documento. De acordo com o estudo do farmacêutico, o impacto da adulteração no indivíduo varia bastante.