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Após dois anos, UnB retoma aulas presenciais para 56 mil alunos

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O retorno, que acontece em meio ao aumento de casos da covid-19, foi definido no final de março e deve impactar estudantes da graduação e da pós graduação, além de professores e servidores. No entanto, falta de dinheiro preocupa comunidade

(crédito: Carlos Vieira/CB/D.A Press)

Foram dois anos de atividades em modelo híbrido até que a comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB) pudesse retomar, nesta segunda-feira (6/6), as aulas totalmente presenciais. O retorno, que acontece em meio ao aumento de casos da covid-19, foi definido no final de março, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), e deve impactar 56 mil estudantes da graduação e da pós graduação, além de professores e servidores.

Apesar de não ser mais obrigatório o uso de máscara ou a apresentação do comprovante de vacinação contra a covid-19, a UnB continua incentivando as medidas. Além disso, para garantir um retorno seguro para toda a comunidade acadêmica, a universidade fez uma série de adaptações (veja em Adaptações feitas na UnB), dentre elas, totens de álcool em gel instalados em pontos estratégicos dos quatro campi (Darcy Ribeiro, Ceilândia, Gama e Planaltina), lixeiras com pedal e cartazes com orientações sobre conduta em relação a higiene.

Nesses mais de dois anos, circulavam nos campi parte dos servidores e terceirizados, além de estudantes com disciplinas presenciais obrigatórias. Agora, a previsão é que toda a comunidade acadêmica retorne para as aulas. “Contamos com a colaboração de toda a nossa comunidade para que a UnB continue sendo exemplo de combate à pandemia da covid-19 entre as universidades, no DF e no Brasil. Agora, felizmente, podemos brilhar os olhos pelo tão esperado reencontro com a nossa universidade e nossa comunidade”, disse a reitora da UnB, Márcia Abrahão.

Decano de ensino de graduação da instituição, Diêgo Madureira orienta os funcionários e estudantes quanto à volta e pede que os protocolos sejam seguidos. “Se hoje podemos retornar às atividades presenciais, é graças à velocidade com que a ciência respondeu a crise sanitária. Sabemos que a vacina mudou o curso natural da doença, principalmente em relação à mortalidade, mas isso não significa que a pandemia acabou. Por essa razão que o retorno das atividades acadêmicas presenciais requer o reforço das medidas de proteção”, pontua.

Aumento de casos

A retomada das aulas presenciais na UnB ocorre no momento em que algumas unidades de ensino do DF precisam retomar as atividades remotas devido ao aumento nos casos de covid-19. Conforme veiculado no Correio, além de suspender turmas inteiras, instituições particulares decidiram retomar o ensino a distância, na tentativa de conter a propagação do vírus. O momento também preocupa a comunidade acadêmica da universidade. É o caso do estudante do 7º semestre de engenharia civil, Eduardo Oliveira Dias, 22 anos.

De acordo com Eduardo, o plano de retomada era previsto e, apesar da preocupação com o aumento de casos, ele diz que confia na decisão da instituição. “O número de internações e mortes está em zero, ou próximo disso. E acredito que a UnB não tomaria essa decisão de forma precipitada, assim como outras instituições não tomaram ao retomarem com as atividades presenciais”, opina.

A infectologista Joana D’Arc reitera que as medidas restritivas vão além das recomendações adotadas pelas instituições de ensino. “O que temos visto é que, em muitos locais no mundo, as pessoas não estão aceitando muito bem a ideia de novas restrições, devido ao cansaço desses últimos anos, a questão econômica. Então, a universidade deve ficar atenta”, pondera.

“Todos nós estamos aguardando a posição do governo com relação à exposição. Algumas ações são pontuais, todos podem fazer, mas a partir do momento que temos um aumento acentuado de casos, hospitalizações e internações por leitos de UTI, é preciso que o governo se pronuncie”, completou a infectologista.

Joana reitera, também, que uma medida eficaz a ser adotada é acelerar as doses da vacina contra a covid-19. “O governo deve tentar, de acordo com a disponibilidade de insumos, aumentar a cobertura vacinal. Claro que é difícil imunizar, a cada quatro, cinco meses, uma população inteira. Mas estamos aguardando as novas publicações científicas, tratamentos, para que possamos ter um seguimento mais calmo, dentro da normalidade”, finaliza.

Monitoramento

Para auxiliar na retomada das atividades presenciais, os decanatos de ensino de graduação, pós-graduação, e de assuntos comunitários montaram, ainda, um plano para monitorar os casos de covid-19 em sala de aula ou laboratórios de ensino. De acordo com o planejamento, se um estudante estiver com suspeita de infecção, deverá notificar imediatamente o professor da disciplina. Em seguida, consultar o serviço de saúde e permanecer em isolamento por dez dias — contados do início dos sintomas — ou sete, se testar negativo no quinto dia. Ao retornar às atividades acadêmicas, o discente deverá procurar o professor para receber as orientações sobre a disciplina.

Em caso de confirmação de contágio, o estudante precisa notificar imediatamente o professor da disciplina e permanecer em isolamento por dez dias. Depois deste período, só deverá retornar às aulas se estiver sem sintomas há 24 horas. Caso tenha contato com casos suspeitos ou confirmados de covid-19, ele deverá avaliar a situação: se estava utilizando a máscara adequadamente, com a vacinação completa e sem sintomas, não necessitará ficar em isolamento. No entanto, se houve exposição direta durante o contato, o protocolo de isolamento deverá ser adotado, com a devida notificação ao professor da disciplina.

Se ocorrerem três ou mais casos confirmados na mesma turma dentro de um intervalo de 14 dias, as atividades presenciais devem ser suspensas por sete dias. No caso de professores infectados, os profissionais deverão notificar a chefia imediata, e permanecer em isolamento por dez dias — período no qual as aulas da disciplina serão suspensas. Caso o afastamento se estenda a todas as atividades laborais, o docente deverá buscar orientação quanto aos procedimentos para licença médica. O retorno às atividades presenciais só deve ocorrer após o profissional cumprir o período de isolamento e se estiver sem sintomas. Ao retornar, deverá agendar aulas de reposição, se for o caso.

Fonte: Correio Braziliense

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Jornalista

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