
GDF estuda forma de acolher pets de pessoas em situação de rua
O Governo do Distrito Federal (GDF) estuda uma forma de acolher não só as pessoas em situação de rua, mas também os pets delas. O secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, disse que muitos dos cidadãos nessas condições se recusam a ir para um abrigo porque não têm onde deixar os animais.
Durante coletiva de imprensa nessa quinta-feira (14/3), Gustavo afirmou que o governador Ibaneis Rocha (MDB) já autorizou a construção de mais um hospital veterinário no DF. O GDF avalia a possibilidade de as pessoas em situação de rua que queiram sair dessa condição deixarem os animais nessa nova unidade para passar a noite.
“Eu tenho sete cachorros. Se eu estivesse em situação de rua com os cachorros, e quisessem me levar para o abrigo – e eu não pudesse levar os animais – eu não iria. Ficaria com eles. A gente reconhece que, muitas vezes, a única companhia dessas pessoas é um animal de estimação”, afirmou.
O secretário-chefe da Casa Civil disse que a secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, está desenvolvendo um projeto para acolher os pets de pessoas em situação de rua.
“Ela [Ana Paula] está fazendo um planejamento, para que tenha um novo hospital veterinário – o governador já autorizou – para que possa, ao mesmo tempo, acolher as pessoas e ter um local digno para os animais passarem a noite. No dia, eles voltam. É um desafio muito grande, mas é um desafio que a gente está disposto a enfrentar e buscar solução”, informou Gustavo Rocha.
Retorno das operações
Após sete meses, o Governo do Distrito Federal (GDF) retoma a operação de acolhimento às pessoas em situação de rua, como adiantou a coluna Grande Angular, nesta quinta-feira (14/3).
Segundo o DF Legal, há 74 pontos de concentração de pessoas nessa situação espalhados pela capital federal.
Os grupos têm características distintas: há ocupações sazonais, com população que fica nas ruas apenas para receber doações; existe o grupo de pessoas que efetivamente estão em situação de rua; e os catadores de materiais recicláveis. A atuação do GDF nesses 74 locais está prevista para ocorrer ao longo do plano, que tem ações previstas para médio, curto e longo prazo.
Com informações do Metrópoles
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