youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais

Erika Kokay: por democracia, liberdade e direitos

By  |  0 Comments

Foi a luta por democracia, direitos e liberdade que me trouxe para a política, ainda na ditadura.

São essas as causas que continuam me inspirando.

O momento que vivemos exige coragem e coerência.

Sempre tive lado. Jamais traí os trabalhadores, as mulheres, os negros, os LGBTs, os jovens, os indígenas, as pessoas com deficiência.

A luta por igualdade e justiça social é o que nos move.

Para continuar alimentando o sonho de um Brasil justo, democrático e soberano eu conto com você!

Contribua com seu tempo, seus sonhos, sua esperança. Doe para a nossa campanha. Não importa o valor. A sua doação vai fazer a diferença.

Natural de Fortaleza, Ceará, Erika Jucá Kokay tem mais de 39 anos de militância política, em defesa dos direitos dos trabalhadores, dos direitos humanos e dos direitos das parcelas mais vulnerabilizadas e minorizadas da população brasileira. Sua atuação legislativa tem sido desenvolvida ao longo de quatro mandatos parlamentares pelo Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal – foram dois mandatos como deputada distrital e agora Erika está no segundo mandato como deputada federal.

Erika ingressou na vida política em 1976, em plena ditadura militar, quando ingressou no curso de Psicologia na Universidade de Brasília (UnB) e entrou para o movimento estudantil. Enquanto dirigente estudantil atuante na defesa firme das liberdades democráticas e da livre expressão, foi punida com a expulsão da universidade. Foi para São Paulo e ingressou na USP, em 1978, por vestibular.

Após a anistia, retornou à UnB por ação judicial e concluiu o curso de Psicologia em 1988. Participou ativamente das lutas pela anistia, pela redemocratização do país, pelo direito à vida, pelo fim da ditadura e pelas eleições diretas para presidente da República.

Em 1982, ingressou na Caixa Econômica Federal. Organizou, em 1985, a primeira greve dos funcionários da Caixa em 125 anos de existência da instituição. Na ocasião, a categoria conquistou a jornada de trabalho de seis horas diárias e o direito à sindicalização, passando a ser reconhecida como bancária.

A partir daí, Erika participou da liderança da categoria bancária, até ser eleita a primeira mulher presidenta do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, onde exerceu dois mandatos, de 1992 a 1998. Também presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Distrito Federal, de 2000 a 2002, quando foi eleita deputada distrital e reeleita em 2006.

Erika Kokay notabilizou-se pela luta contra violações de direitos humanos dos mais variados segmentos sociais, em defesa da mulher, da criança e do adolescente, na luta antimanicomial, em defesa da comunidade LGBT, dos negros, dos índios e a favor dos direitos humanos, enquanto direitos indivisíveis de toda a humanidade.

Exerceu com brilhantismo a luta contra a corrupção, os bingos, o abandono em que se encontrava a saúde, a utilização indevida do Banco Regional de Brasília e outras ações pela moralização do Distrito Federal. Na Câmara Legislativa do DF, presidiu as Comissões de Direitos Humanos, e a de Defesa dos Direitos do Consumidor. Foi por duas vezes, 2005 e 2009, líder da bancada do PT.

No pleito de 2010, foi eleita deputada federal com a quinta maior votação do DF, obtendo 72.651 votos. Em seu primeiro mandato na Câmara Federal, Erika Kokay foi premiada como a melhor deputada do Distrito Federal, figurando também entre os 12 primeiros parlamentares de todo o Brasil que mais se destacaram em 2011, de acordo com o Prêmio Congresso em Foco, numa votação feita por jornalistas que cobrem o Congresso e por internautas.

A sua atuação destacada na Comissão de Direitos Humanos e Minorias; na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em todo o Brasil, de 2012 a 2014; na Comissão Especial de Reforma Política; na Comissão Especial que trata da educação sem o uso de castigos corporais; na Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente, assim como na luta pela demarcação do Santuário dos Pajés, no bairro Noroeste, em Brasília, e várias outras ações em favor dos segmentos historicamente minorizados, evidenciaram a dimensão do mandato de Erika.

Reeleita em 2014 com a terceira maior votação do DF para a Câmara Federal, tendo recebido 92.558 votos ou 6,37% dos votos válidos, Erika Kokay realizou uma campanha marcada pelo debate de propostas concretas e viáveis para o Brasil e, percorrendo Brasília de ponta a ponta, tocou em temas que ainda são caros para a sociedade brasileira, a exemplo da urgente e necessária reforma política, a ampliação da participação feminina nos espaços de poder e a manutenção de direitos já conquistados pelas trabalhadoras e trabalhadores deste país. Num processo eleitoral extremamente duro e cruel sob vários aspectos, enfrentou o poder econômico e o mercantilismo da política, além de inúmeras tentativas de intimidação ao trabalho desenvolvido pelo mandato em defesa do movimento LGBT; dos Trabalhadores Sem-Terra; dos Negros e Quilombolas; das Crianças e Adolescentes; e outros grupos minorizados.

Atualmente, Erika é uma das vice-líderes do Partido dos Trabalhadores na Câmara Federal, titular da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CMULHER) e coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos. Erika integra, também, as comissões parlamentares de inquérito (CPIs) da Lei Rouanet (titular) e do Incra e da Funai 2 (suplente).

A parlamentar também tem sido uma das principais vozes do Congresso Nacional contra os retrocessos impostos pelo golpe que conduziu Michel Temer e sua trupe ao poder central do país. Erika tem feito oposição sistemática ao governo golpista de Temer, denunciando suas manobras para se safar dos escândalos de corrupção que o envolvem, além de atuar na resistência contra a pauta bomba emanada do Palácio do Planalto.

Erika Kokay votou contra a retirada da Petrobrás do Pré-Sal, contra a PEC 241/55 que impôs ao Brasil o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, e, agora, tem lutado em conjunto com os sindicatos e movimentos sociais contra as nefastas reformas da previdência (PEC 287) e trabalhista (PL 6787), as quais representam duros golpes contra as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.

Jornalista

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *