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IBGE: Bolsa Família eleva renda dos mais pobres em 38% e evita aumento de desigualdade

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A expansão do Bolsa Família e a elevação da transferência de renda promovida pelo programa social evitou um aumento nos índices de desigualdade no país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O rendimento médio per capita (por pessoa) no país atingiu um recorde de R$ 1.848 por mês, uma alta de 11,5% em relação ao ano anterior.

O aumento entre os 40% mais pobres da população foi maior: 17,6%. Entre os 5% mais pobres, o salto foi de 38,5%. Esses números foram diretamente impactados pela reformulação do Bolsa Família, recriado pelo governo federal para substituir o Auxílio Brasil do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em 2022, o principal programa de transferência de renda da gestão anterior na Presidência estabeleceu um valor mínimo de R$ 400, que foi reajustado para R$ 600 em meio à campanha eleitoral daquele ano. A recriação do Bolsa Família também estabeleceu o mínimo de R$ 600 mas criou benefícios complementares para crianças de até seis anos, jovens e gestantes.

Renda domiciliar bateu recorde em 2023, segundo o IBGE. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Entre 2019 e dezembro de 2023, o total de famílias beneficiado por programas de transferência de renda saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões, um aumento de 60%. O pagamento mensal passou de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões no mesmo período.

“Em 2023, tivemos um efeito conjunto, tanto uma expansão do percentual de domicílios que recebiam o Bolsa Família quanto a elevação do valor médio”, afirma Gustavo Fontes, analista do IBGE.

Apesar do aumento na renda, a concentração segue elevada, com os 10% mais ricos tendo um rendimento 14,4 vezes maior do que o dos 40% mais pobres. O 1% mais rico da população teve uma renda média 39,2 vezes maior que os mais pobres.

O Índice de Gini, um dos principais indicadores de concentração de renda, ficou em 0,518 no ano passado. A taxa vai de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, mais desigual é o país). Essa foi a mesma taxa registrada em 2022.

Com informações do Diário centro do Mundo

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Jornalista

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