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Prisão de Temer: Lava Jato tenta respirar por aparelhos

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As prisões de Temer e de Moreira Franco nesta quinta-feira (21) são parte da Operação Radioatividade, que investigou crimes de formação de cartel e prévio ajuste de licitações, e que está ligada às investigações da Operação Lava Jato. Ambos foram presos preventivamente – isto é, sem sequer terem sido julgados. A Operação Lava Jato, que […]

As prisões de Temer e de Moreira Franco nesta quinta-feira (21) são parte da Operação Radioatividade, que investigou crimes de formação de cartel e prévio ajuste de licitações, e que está ligada às investigações da Operação Lava Jato. Ambos foram presos preventivamente – isto é, sem sequer terem sido julgados.

A Operação Lava Jato, que tinha como principais figuras os juízes Sérgio Moro (agora ministro do governo Bolsonaro) e Marcelo Bretas, se encontra muito desgastada. Cada vez mais, fica óbvio que essa operação foi criada para prender o ex-presidente Lula e os inimigos do regime político golpista. Recentemente, a Lava Jato tentou abocanhar R$ 2,5 bilhões da Petrobras. Por isso, a prisão de figuras impopulares, como Temer e Moreira Franco, é uma necessidade para que a Operação Lava Jato continue.

Com Michel Temer preso, a direita golpista poderá fazer demagogia alegando que não são apenas os petistas que são presos pela Lava Jato, mas todos os “corruptos” – até mesmo aquele que articulou a derrubada de Dilma Rousseff. Seria uma forma de “limpar a imagem” da Lava Jato, de fazer propaganda de sua “imparcialidade”. Trata-se, obviamente, de uma manobra: Temer foi preso porque ele não tem mais serventia alguma para o imperialismo – seu papel no golpe de Estado já foi cumprido.

A Operação Lava Jato foi e continua sendo um pilar fundamental do golpe de Estado. Afinal, como os parlamentares sofrem todo o tipo de pressão e representam uma variedade grande de setores da burguesia, o controle por meio da chantagem policial e por meio da exclusão da vida política é essencial para que um regime instável, contraditório e impopular, como o regime golpista brasileiro, permaneça de pé.

Uma prova de que a Operação Lava Jato é necessária para que a burguesia não perca o controle da situação política é que a prisão de Temer, muito provavelmente, estaria associada com as dificuldades do governo Bolsonaro em aprovar a reforma da Previdência. Como Temer é um dos principais articuladores do chamado “centrão” – isto é, o grupo majoritário do Congresso, que possui uma série de contradições com o imperialismo -, sua prisão pode ter sido um “aviso” aos parlamentares que não estão dispostos a votar junto com o governo.

Essa dificuldade em aprovar a reforma da Previdência e essas disputas no interior da burguesia, que acabaram levando um ex-presidente para a cadeia, refletem a profundidade da crise em que se encontra o governo Bolsonaro. Os trabalhadores devem aproveitar a fragilidade do governo para exigir a derrubada imediata do governo ilegítimo.

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Jornalista

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