Distrital Max Maciel participa da celebração dos 53 anos de Ceilândia e destaca a relevância da cidade para o desenvolvimento do DF
Durante o corte do tradicional bolo de aniversário de Ceilândia, cidade que neste ano comemora 53 anos, nesta quarta-feira (27), o deputado distrital Max Maciel disse ao TaguaCei que sua vida está totalmente ligada com a cidade que possui a maior população dentro do Distrito Federal.
“Minha infância, adolescência foi nessas ruas, foi brincando de bola, com muito desafio. Tomei banho de chafariz, brinquei na enxurrada, entrei em galerias de água”, relata o distrital ao contar sobre as travessuras que fazia em Ceilândia quando jovem.
Max, que é pedagogo de formação, disse que tem muito orgulho de ser ceilandenses e ressalta que toda sua formação acadêmica foi feita com base no conhecimento obtido por todas as escolas públicas que ele passou em Ceilândia.
“A gente deixa esse legado, essa busca, mas com muito respeito pela cidade. 53 anos, ela é muito nova e merece muita atenção”, diz. “Ceilândia é o maior mercado consumidor do centro-oeste, [representa] 10% do PIB do DF e se fosse um município, ela estaria entre os 100 maiores do país. Então, nós merecemos respeito, merece sempre o melhor”, completa o deputado.
Caso Marielle
O distrital também comentou sobre a prisão dos mandates do assassinato de Marielle Franco, que era sua correligionária. Assim com Max, a vereadora do Rio de Janeiro era filiada ao Psol. Para o distrital, agora cabe às investigações descobrirem quais foram os motivos que levaram à execução do crime.
“A gente acredita no Estado Democrático de Direito, a gente acredita nas instituições, e é muito ruim você imaginar que o chefe da polícia civil de um estado, era o mentor intelectual”, ressalta Max ao comentar sobre o envolvimento do delegado Rivaldo Barbosa, que é suspeito de ter atuado para atrapalhar as investigações.
“Agora é saber por que mandaram matar. Isso é que mantem o legado dela vivo e nós vamos nos manter nessa luta”, concluiu Max.
Situação de rua
O deputado comentou ainda a respeito do aumento da população em situação de rua no DF que já passa de três mil pessoas, segundo dados oficiais. Para Max, que recentemente criticou autoridades públicas que não pensam que essa parcela da população também tem direitos garantidos, a solução do problema só será feita com a parceria entre o poder pública e a sociedade.
“Não é uma situação fácil. Quem está em situação de rua não é uma situação fácil, pois nem sempre a pessoa está lá porque ele quer, houve uma série de problemas. Mas o mais importante é o acolhimento. Tem saída, mas é com toda a sociedade participando”, lembra.
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