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Transplantes dão salto de 16% no 1º semestre; saiba a razão

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Foram 4.377 cirurgias, segundo o Ministério da Saúde, de órgãos doados por aproximadamente 1,9 mil pessoas. Apresentador Faustão, que recentemente recebeu um coração novo, grava vídeo estimulando a ação

Nísia e Helvécio apresentam o balanço da campanha. Ministério registrou aproximadamente 1,9 mil doadores entre janeiro e julho -  (crédito: Walterson Rosa/MS)

Nísia e Helvécio apresentam o balanço da campanha. Ministério registrou aproximadamente 1,9 mil doadores entre janeiro e julho – (crédito: Walterson Rosa/MS)

Para celebrar o Dia Nacional da Doação dos Órgãos, o Ministério da Saúde divulgou, ontem, um balanço dos transplantes no país este ano. Segundo os dados da pasta, de janeiro a junho de 2023, mais de 1,9 mil doadores possibilitaram a realização de 4.377 cirurgias para pessoas que necessitavam receber algum órgão. Levantamento do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) mostra que houve um aumento de 16% no número absoluto de transplantes, se comparado a 2022.

“Batemos um recorde não só no credenciamento de serviços, mas de doadores no primeiro semestre de 2023. Foram quase 2 mil doadores efetivos de órgãos entre janeiro e junho, o maior número registrado em 10 anos. Todas as ações do Ministério da Saúde têm uma importância crucial para o trabalho nos transplantes”, exultou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O mote da campanha de conscientização promovida pela pasta nas redes sociais é “Doe uma segunda chance, doe órgãos”. No evento que apresentou os números, o apresentador de tevê Fausto Silva, o Faustão — que recentemente recebeu um coração novo e fez questão de ir às redes sociais fazer campanha pela doação e deixar claro que o Sistema Único de Saúde (SUS) faz um trabalho de excelência em cirurgias desse tipo —, gravou um vídeo ressaltando a importância de doar órgãos e salvar a vida de quem necessita de transplantes.

De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente 40.371 pacientes aguardam um novo órgão. Os estados que têm a maiores filas de espera são São Paulo (19.688 pessoas), Minas Gerais (3.647), Paraná (2.258) e Bahia (1.979).

Por modalidade de transplante, de acordo com os dados do Sistema Nacional, foram realizados este ano 10.575 reaplicações de córnea, 3.930 de rim, 1.972 de medula óssea, 1.574 de fígado, 281 de coração, 58 de pâncreas e rim conjugados, 55 de pulmão, 15 de pâncreas e um multivisceral.

Nísia salientou a importância do gesto da doação de órgãos. “É um dia muito especial porque é um dia de reafirmação de uma luta de tantas famílias, de tantas pessoas no Brasil que precisam de um órgão. É um dia especial para o Ministério da Saúde, para todos os gestores. É um momento muito especial pelo que a política de transplante, pelo que o sistema de transplante expressa do nosso Sistema Único de Saúde”, afirmou.

Eficiência

Secretário de Atenção Especializada à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães reforçou que, por meio da rede pública, o Brasil é o maior país transplantador do mundo. “Os dados deste ano mostram que, apesar de todas as dificuldades, é possível crescer o número de transplantes no Brasil. Comparando com 2022, tivemos um aumento no número de transplantes de 9,5%. As redes do SUS, com suas milhares de unidades básicas, de especialidades e hospitalares, têm dado uma contribuição também nessa campanha permanente”, observou.

O ministério registrou, também, um aumento no número de potenciais doadores — índice de 67,6 por milhão de pessoas, enquanto que, no ano passado, o número registrado foi de 62,6/milhão de pacientes. No caso dos doadores efetivos, o Brasil atingiu o percentual de 19,0 por milhão de população (pmp) em 2023.

Em relação ao potencial de doação por milhão de população, o Distrito Federal aparece como o primeiro da lista, com 125,0. Em seguida, aparecem Roraima (110,1), Paraná (105,9) e Santa Catarina (92,5). O Paraná é a unidade da Federação que lidera o ranking com o maior número de doações efetivas de órgãos (42,5), seguido por Santa Catarina (41,5) e Roraima (29,1). Helvécio aponta que é necessário aumentar o número de doações, garantir o acesso igualitário, atualizar e revisar as normas técnicas e aumentar o envolvimento das instituições públicas, privadas e filantrópicas no processo.

Com informações do Correio Braziliense

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