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Em plenária da CNB-DF, ex-governador Agnelo Queiroz defende candidatura própria do PT para as eleições de 2026 na capital

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O ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, disse, durante plenária da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) do Distrito Federal, na noite desta terça-feira (2), que o PT precisa se organizar para voltar ao governo do DF nas eleições em 2026. Segundo o ex-mandatário, o PT, que é o maior partido em número de filiados do DF, não pode ficar de fora das decisões na capital do país, que já foi governada pela legenda em duas oportunidades.

“Tem espaço para a gente lutar, o PT tem força, tem ligação de massa, é o maior partido dessa cidade, tem base social. Não vão nos intimidar com o que a imprensa criminosa fez contra nós, isso não pode ser feito agora. Nós temos que mobilizar o campo democrático dessa cidade, o campo de centro, fazer a disputa na área religiosa, para o PT voltar a governar o DF”, disse.

Agnelo também afirmou que a falta oposição ao governo de Ibaneis Rocha (MDB), a quem o ex-governador chamou de “golpista” por ter se omitido durante a invasão aos prédios públicos no dia 8 de janeiro de 2023. “Como o nosso partido não faz oposição a um golpista desses? É um governo horroroso, um golpista. Se você só por Brasília, teria havido um golpe de Estado, nós estaríamos apeados do poder. Porque esse cara [Ibaneis] não comandou a política, que é responsabilidade do governador”, ressaltou.

Para Agnelo, que governou o DF durante as manifestações de 2013, quando, segundo ele, pessoas comandadas pela imperialismo norte-americano quiseram invadir o Congresso Nacional, a falta de comando por parte de Ibaneis maculou a imagem de Brasília como sede dos poderes da República.

“É o principal [Ibaneis Rocha] responsável pelo que aconteceu com a invasão dos prédios públicos. Desmoralizando a capital do Brasil, desmoralizando a nossa Polícia Militar, porque se tem comando, a polícia não desobedece”, disse. “[Em 2013] eu comandei diretamente por telefone com as forças de segurança. Colocamos o Bope dentro do Congresso escondido. Se entrasse no Congresso o pau quebrava”, completou Agnelo.

Conjuntura

Ao falar sobre o primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Agnelo Queiroz disse que mesmo com um orçamento apertado e com todo resquício de quatro anos de desgoverno do ex-presidente Jair Bolsonaro, já há avanços e o PT enquanto partido precisa alardear essas conquistas a sociedade, pois recente pesquisa mostrou que a rejeição ao presidente aumentou nos últimos meses.

“Antes a economia definia o resultado das eleições. Hoje não adianta fazer um bom governo, atender as demandas, temos que enfrentar as questões centrais, como a nossa comunicação, nossa organização e, sobretudo, o papel do nosso partido nessa nova conjuntura”, afirmou.

Para ele, é preciso ampliar a comunicação do governo por meio das mídias independentes, pois a grande mídia não teria nenhum interesse em ver o governo tendo bons resultados. “Não adianta você só enviar grana para esses caras [a grande mídia] e não criar outros mecanismos, como órgãos de imprensa populares, imprensa independente para enfrentar isso”, pontou.

Mesmo com toda dificuldade neste primeiro ano de governo, Agnelo elencou algumas conquistas do governo federal, como a volta dos programas Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Além de ter tirado 3 milhões do pessoas da fome, ter feito a economia ter um crescimento de quase 3%, e ter reduzido o desemprego e aumentado a renda das famílias por meio do aumento real do salário mínimo.

Por outro lado, ele criticou a atual legislatura do Congresso Nacional que, segundo ele, é um dos “piores” da história do país e também disse que o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, precisa deixar de ir de encontro às propostas do governo que buscam alavancar a economia e melhorar a qualidade de vida da população.

“Um Congresso muito conservador, muito reacionário, vai ser o pior Congresso da história do Brasil”, disse. Em seguida, criticou a não redução dos taxa Selic pelo BC, que a mantem em 10.75% ao ano. “Isso é um escárnio, é a maior transferência de renda para os rentistas, para os poderosos do Brasil a mando desse empregado [Roberto Campos Neto] do sistema financeiro que está hoje no Banco Central.”

Agnelo terminou sua fala ressaltando a importância da corrente CNB do DF. “Nós temos que ir para a luta, fazer oposição e disputar o governo porque a luta é dura e a extrema direita está de pé jogando pesado, e não é só aqui, é internacionalmente”, destacou o ex-governador.

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